Pedrinho explica escolha do Vasco pelo Engenhão

"Minha posição não está apequenando o Vasco. Pelo contrário, estou dando representatividade à instituição"

A escolha foi para garantir que o Vasco exerça de fato seu mando de campo, algo que não acontece quando enfrenta o rival no Maracanã

Foto: Dikran Sahagian/Vasco
Foto: Dikran Sahagian/Vasco

Rio de Janeiro, RJ, 28 – O presidente do Vasco, Pedrinho, explicou a decisão de mandar a semifinal do Campeonato Carioca contra o Flamengo no estádio do Engenhão. Segundo o dirigente, a escolha foi feita para garantir que o clube exerça de fato seu mando de campo, algo que, segundo ele, não acontece quando enfrenta o rival no Maracanã. O jogo acontece neste sábado, às 17h45.

“Quando a gente joga como mandante no Maracanã contra o Flamengo, a gente só tem a nomenclatura de mandante, a gente não exerce nenhum processo de mandante. A gente tem um número de assentos de visitantes, vaga de estacionamento de visitante, vestiário de visitante. E o Flamengo, como visitante, tem os processos de mandante. O único ponto é que meus jogadores precisam sentir que são mandantes do jogo”, afirmou Pedrinho à TNT Sports.

Vasco faz teste final no gramado sintético do Engenhão antes da semifinal
Vasco faz teste final no gramado sintético do Engenhão antes da semifinal
Na véspera da partida de ida das semifinais do Carioca contra o Flamengo, elenco Cruz-Maltino finalizou sua preparação no palco da partida.
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REBATEU CRÍTICAS

O presidente vascaíno também rebateu as críticas de que a escolha do Engenhão representaria uma tentativa de diminuir a vantagem do Flamengo. Para ele, a decisão foi tomada com o intuito de dar mais representatividade ao Vasco.

“Minha posição não está apequenando o Vasco. Pelo contrário, estou dando representatividade à instituição. O Vasco, desde que eu entrei e assumi, não vai acatar decisões, ele vai participar das decisões”, declarou.

Pedrinho reforçou que quer manter boas relações institucionais com os rivais cariocas e com as entidades do futebol, mas lamentou a falta de diálogo sobre a escolha do local da partida.

“Quero ter uma relação ótima com o Flamengo, Fluminense, Botafogo, com a Ferj, CBF. A gente precisa de diálogo, não de briga. Como não teve diálogo, eu precisava de um local para jogar”, justificou.

E SÃO JANUÁRIO?

O presidente do Vasco também mencionou o desejo de realizar clássicos em São Januário, mas reconheceu que o regulamento do Campeonato Carioca impede a realização de partidas com torcida dividida no estádio.

“O Vasco tem casa, tem direito de jogar ali. Mas, nesse caso específico da Ferj, foi assinado um contrato que o estádio teria que ser meio a meio”, explicou.

CONSULTA AO ELENCO

Por fim, Pedrinho afirmou que a escolha do Engenhão passou por uma consulta técnica com os jogadores, considerando o gramado e a adaptação da equipe.

“Quando a gente solicita (ao Botafogo), tem uma consulta técnica. Não é só uma decisão administrativa. Como tem uma interferência técnica, a gente precisa consultar os atletas. E a maioria decidiu pelo Engenhão”, concluiu.

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