Paulo Sérgio é o homem-gol que a Ponte Preta precisa?
Atacante do CSA deve trocar Alagoas por Campinas
Paulo Sérgio é o homem-gol que a Ponte Preta precisa?
Comumentemente analista de futebol opina após o leite ter sido derramado, por vezes batendo forte em cartolas quando se observa erros em contratações.
Claro que ninguém tem obrigação de conhecer todo cenário nacional para contextualização, mas, no nosso campo de observação de Série B do Campeonato Brasileiro, pressupõe-se que o cronista tenha observado quase todas as equipes na última edição e, portanto, apto para emitir conceitos de atletas.
A Ponte Preta está trazendo o atacante Paulo Sérgio, que esteve vinculado ao CSA, basicamente pelo histórico de dez gols ao longo da competição.
Epa! O veloz Reis, do Campinense, também marcou dez gols atuando por equipe modesta.
Anselmo Ramon, da Chapecoense, igualmente dez gols.
Parceiros de mídia rotulam Paulo Sérgio como reforço, mas prefiro citar explicitamente como mais um jogador contratado.
Vai dar certo? Será o homem-gol que a Ponte está procurando?
LÉO GAMALHO
No futebol, o saudoso atleta Eli Carlos costumava dizer que o certo é aquilo que dá certo, ou alguém imaginava que Léo Gamalho, centroavante que não deixou saudade na Ponte, fosse atuar apenas metade dos jogos da Série B e marcasse oito gols pelo CRB?
Se você me questionar se eu aprovo a contratação de Paulo Sérgio, diria que procuraria outras opções.
Por que?
Porque nas ocasiões em que vi jogos do CSA, a clareza foi dele não ser jogador de mobilidade. E mais: quando bem marcado sucumbiu.
No futebol moderno, quando os espaços para penetração à área adversária estão escassos, mobilidade do atacante tem peso considerável.
Claro que você pode discordar e citar que em futebol o que vale é bola na rede.
Sim, mas você sabe quantos gols Paulo Sérgio anotou em cobrança de pênalti? Seria nenhum ou seriam vários?
Como o propósito da coluna é debate de ideias e posições, democraticamente respeito quem pensa de forma diferente.
Posso até ‘quebrar a cara’ através deste posicionamento incisivo, mas tenho por hábito não mascarar minhas convicções, mesmo considerando-se que atacante pode não render hoje e desmentir o crítico amanhã.
LUIZÃO
Exatamente por ter observado o zagueiro Luizão em detalhes nas passagens por São Bento e Santo André tive postura semelhante quando a Ponte Preta ainda cogitava contratá-lo.
Citei neste mesmo espaço para reavaliarem a possibilidade de trazê-lo pelos defeitos de falha de posicionamento, marcar a bola e esquecer do adversário, lentidão e sem aptidão para qualificar saída de bola da defesa.
Pior é que ainda não deram o braço a torcer.
LÉO PEREIRA
Erros e acertos em contratações são coisas naturais no futebol, mas convenhamos que buscar no Treze da Paraíba um lateral-direito como Léo Pereira foi erro crasso.
O atleta é esforçado, trabalhador, mas extremamente limitado.
Logo, agiu racionalmente o Departamento de Futebol Profissional da Ponte Preta na rescisão do contrato dele, com repasse ao Capivariano.
RONALD
Quando a Ponte Preta havia colocado em pauta renovação de contrato do irregular atacante Guilherme Pato, foi lembrado que uma opção mais vantajosa seria recorrer ao veloz atacante de beirada Ronald, do Botafogo de Ribeirão Preto.
Pois o Botafogo do Rio de Janeiro tomou conhecimento que o vínculo do atleta com o ‘Pantera da Mogiana’ terminará em maio e se apressou na definição de um pré-contrato.
Portanto, um negócio sem custo adicional, além de salário e direito de imagem.