Paulistão: Fernando Diniz diz que Audax poderia ter sofrido menos; Tite exalta rival
O treinador do Timão afirmou que não conseguirá dormir por causa da dor que representou o tropeço
O treinador do Timão afirmou que não conseguirá dormir por causa da dor que representou o tropeço
São Paulo, SP – O Audax surpreendeu e eliminou o Corinthians do Campeonato Paulista. Mas o resultado não alterou o comportamento dos treinadores das duas equipes. Fernando Diniz, embora satisfeito, manteve o estilo exigente e cobrou os jogadores pelo excesso de erros. Tite, embora estimando que não conseguirá dormir por causa da dor que representou o tropeço, procurou agir com o máximo de frieza possível.
Fernando Diniz reconheceu que o time de Osasco fez uma bela partida, mas considera que o sofrimento poderia ter sido menor caso os erros cometidos em função da pressão do Corinthians tivessem sido evitados. E ele achou que, neste sábado, era o caso de trocar o toque de bola que tanto prega pelo chutão.
“Não é proibido dar chutão e deveríamos ter dado mais”, criticou Diniz. As bolas longas, recurso bastante utilizado neste sábado, também poderiam ter ocorrido em maior quantidade, no entender do treinador, explicando que isso não ocorreu em parte pela marcação do Corinthians, mas “também porque o time deixou de fazer a movimentação certa”.
Tite reconheceu que a derrota nos pênaltis e a consequente eliminação do Corinthians foi doída. Mas não deixou de admitir os méritos do Audax. “Foi o adversário mais corajoso que já enfrentou o Corinthians aqui na arena. Não ficou só atrás. Foi um grande jogo. Eu me sinto orgulhoso por ter participado dele e triste por ter perdido”, enfatizou Tite, que voltou a elogiar Fernando Diniz, a quem definiu como um técnico competente e corajoso.
O treinador do Corinthians lamentou o fato de a equipe ter feito a melhor campanha do Paulistão e, mais uma vez, ter saído da competição antes da disputa do título, e novamente sem ser derrotado no tempo normal de um mata-mata. No entanto, refuta a ideia de que o insucesso possa ter reflexo na partida de quarta-feira em Montevidéu, contra o Nacional, pela Copa Libertadores. “Tem de saber matar no peito a dor da adversidade de ter perdido.”