Paulistão: Na degola, Guarani afasta CEO e demite executivo e auxiliar
O comunicado do clube campineiro ainda informou que o CEO Ricardo Moisés foi afastado do Departamento de Futebol
A diretoria do Guarani anunciou o desligamento do superintendente de futebol Juliano Camargo e o auxiliar técnico Rodrigo Leitão
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Campinas, SP, 18 (AFI) – Após muito sofrer, o torcedor do Guarani tem ao menos um motivo a celebrar na noite deste domingo (18). Após a derrota em 1 a 0 para a Portuguesa, que manteve o Bugre na zona de rebaixamento do Paulistão, a diretoria do Guarani anunciou o desligamento do superintendente de futebol Juliano Camargo e o auxiliar técnico Rodrigo Leitão.
O comunicado do clube campineiro ainda informou que o CEO Ricardo Moisés foi afastado do Departamento de Futebol, permanecendo de forma exclusiva nas funções administrativas. Assim, Danilo Silva, então diretor técnico, assume o cargo de superintendente de futebol.
Com o Guarani na zona de rebaixamento do Campeonato Paulista, a torcida estava enfurecida com o planejamento da diretoria, e usou as redes sociais para questionar o trabalho do executivo de futebol, Juliano Camargo. Ele é apontado como maior responsável pela escolha do novo técnico – Claudinei Oliveira – e por muitos reforços de condição técnica, no mínimo, discutível.
Juliano Camargo chegou ao Guarani com carta branca e montou o elenco bugrino com fracas e caras contratações como o atacante Pablo Thomaz, o lateral-esquerdo Hélder, o zagueiro Ryan, além de Gabriel, Heitor, Marlon e, principalmente o meia Chay, o mais caro salário do elenco e que não está bem física e clinicamente. Mas muitas destas contratações já estariam ‘engatilhadas’ e feitas pela direção do clube, no caso, representada no departamento de futebol por Ricardo Moisés.
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TÉCNICO DISPENSADO NA CHAPECOENSE
Os seus últimos atos também foram bem contestados. Após a dispensa de Umberto Louzer, que perdeu a disputa silenciosa com o meia Régis, a direção optou pela contratação de Claudinei Oliveira, que vinha capengando com a Chapecoense, inclusive ameaçado de queda no Campeonato Catarinense. Mas esta seria uma decisão da diretoria e não especificamente do próprio executivo.
O novo técnico assumiu o cargo durante a semana com inúmeros ‘cuidados com as palavras’, alegando que o tempo seria curto, que precisaria conhecer melhor os jogadores. Com este discurso de ‘estou chegando agora’, Claudinei Oliveira viu da arquibancada a derrota do Guarani para o Novorizontino por 2 a 0, em Novo Horizonte. Depois ele comandou o time no empate por 2 a 2 com o Santo André, no Brinco de Ouro. Por fim, perdeu no Canindé para a Lusa.
MAYK NO GRÊMIO
O executivo também não soube conduzir a saída do lateral-esquerdo Mayk para o Grêmio. Sem um reserva à altura – Hélder é fraco – ele deveria ter segurado o titular, pelo menos, ate o término da primeira fase, dando tempo para que o time se livrasse do risco de ser rebaixado.
Mesmo porque o prazo de inscrição no Campeonato Gaúcho, para as quartas de finais, é dia 7 de março. A multa rescisória era de R$ 10 milhões, mas o Guarani teria ficado com apenas R$ 3 milhões, alegando que o contrato dele acabaria no final do ano. O valor foi considerado bem abaixo do que o mercado poderia pagar e pela própria multa.
DIRETORIA COMETE ERROS
Se não existe no Guarani um dirigente que seja capacitada para administrar ou gerenciar o departamento de futebol, então, é necessário que os dirigentes tenham muito cuidados nas contratações de executivos de futebol.
A série de erros começou no meio da Série B do Brasileiro do ano passado, quando por divergências internas dispensou o executivo Rodrigo Pastana (dia 6 de junho de 2023). No dia 12 de junho, anunciou Lucas Drubscky para o cargo. Ele chegou perdido, caiu de pára-quedas, e não mostrou capacidade para administrar o futebol.
Tanto que em 29 de novembro, o CA – Conselho de Administração – anunciou a chegada de Juliano Camargo, que deixou o Ceará criticado por ter feito uma campanha muito fraca na Série B. Ironia do destino, na ‘onda de troca-troca’, Lucas Drubscky foi para o Ceará.
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