Paulista A2: Fotógrafo ataca arbitragem e é expulso. Virou moda?
O fato aconteceu no duelo entre Primavera e Taubaté que terminou empatada em 1 a 1
Indaiatuba, SP, 13 (AFI) – Alguns casos aleatórios sempre estão acontecendo nos estaduais por todo o Brasil. E desta vez foi na Série A2 do Campeonato Paulista que aconteceu mais um.
O fotógrafo, que estava credenciado para o trabalho pela ARFOC – Associação dos Fotógrafos, foi para cima do árbitro e proferiu as seguintes palavras para a equipe:
“Vocês vão pra geladeira, vocês vão pra geladeira, pode anotar ai, são muito ruins”, disse o fotógrafo Sandro Rodrigues da Silva, segundo o árbitro da partida.
Ainda segundo o juiz, o fotógrafo foi contido pelo policiamento e logo após a partida, o gerente de futebol do Primavera, Rodrigo Arroz, levou a credencial para o juiz.
Vale lembrar que o fato aconteceu num jogo que era de extrema importância para o Primavera. Pois caso vencesse o Taubaté, o clube de Indaiatuba iria se classificar para a próxima fase da Série A2 e poderia continuar sonhando com o acesso à elite do Paulista.
OUTROS CASOS
Na última rodada de classificação da Série A1 do Campeonato Paulista, no jogo entre São Paulo e Botafogo, também teve um caso envolvendo um fotógrafo em campo.
O profissional colocou o pé para derrubar Galoppo, atacante do Tricolor que havia feito o gol. Após a repercussão do caso, o fotógrafo foi suspenso preventivamente pela Federação Paulista de Futebol (FPF) e depois por seis meses pela ARFOC – Associação dos Fotógrafos. Isso aconteceu com o fotógrafo Raul Ramos, da cidade de Ribeirão Preto.
HISTÓRIAS DO PASSADO
Este tipo de coisa acontecia muito no passado, nos anos de 1970 e 1980. Mas envolvia os repórteres de rádio que ficavam todos postados atrás dos gols.
A Imprensa local, via de regra, torcia para o time da cidade e, às vezes, algum cronista mais fanático confundia a sua função e se ‘vestia de torcedor’, saindo da linha.
Teve fatos em que pessoas da Imprensa peitaram juízes e jogadores e até usar a ‘arma’ que alguns tinham em mãos: o microfone – para tentar acertar o ‘malfeitor’ – juiz ou adversário. Bem como os ‘bandeirinhas’ se defendiam com seus ‘instrumentos de trabalho: a bandeira.
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