Paulista A2: Presidente da Portuguesa quer retomar projeto da Arena e fala em transformar o clube em SAF
Portuguesa se prepara para a estreia no Paulista A2
Perto do seu terceiro ano de mandato, Antonio Carlos Castanheira fez um balanço da Portuguesa
São Paulo, SP, 19 (AFI) – Em seu terceiro ano de mandato, o presidente da Portuguesa Desportos, Antonio Carlos Castanheira, fez nesta semana, usando a rede social do clube do Canindé, um balanço de sua gestão à frente do clube, a menos de dez dias da estreia da Lusa no Paulista da Série A2, marcada para dia 27 contra o Primavera em Indaiatuba.
“Eu e minha diretoria enfrentamos cada uma delas, e posso dizer com orgulho, com mais sucessos do que fracassos. Chego ao último ano dessa gestão ciente de que ainda há muito a se fazer, mas sabedor de que muitas sementes foram plantadas e outras ainda serão em 2022”, relata Castanheira.
UNIFICAÇÃO DE PROCESSOS!
O presidente luso disse que o clube vem sendo muito bem-sucedido nas unificações dos processos que por anos, segundo ele, foram tão predadores com o clube.
“Primeiro, com os acordos trabalhistas; e agora com a busca de implantar o mesmo modelo de acordo com os processos cíveis. Somente organizando nossas dívidas é que conseguimos voltar a ter estabilidade econômica e administrativa para gerir a Portuguesa”, explica o presidente luso.
CONTAS EM DIA!
No aspecto financeiro, o dirigente enfatizou a transparência e eficiência para buscar manter as contas em dia.
“Liderado pela minha Vice-Presidente Denise Boni de Mattos tem apresentado periodicamente prestações de contas e balanços para o COF, demonstrando transparência e eficiência em manter as contas em dia. Ficaram no passado as preocupações e os temores com contas atrasadas, salários não pagos, cortes ou greves. A realidade atual da Portuguesa é outra, de um Clube saudável, que caminha dentro da sua realidade e que mantém um equilíbrio entre custos e receitas, mesmo com a separação entre social e futebol”, disse Castanheira.
ARENA LUSA E SAF!
O presidente da Portuguesa falou ainda do projeto da nova Arena da Lusa.
“O projeto da Arena foi mais um dos que foi brutalmente prejudicado pela pandemia e suas incertezas. Espero que em 2022 consigamos retomar as negociações que tão bem avançadas estavam e para isso um importante reforço será a SAF, que acredito com todas as minhas forças, ser o melhor caminho para o Clube. Muitas reuniões já estão sendo realizadas neste começo de ano para que ainda neste trimestre eu possa apresentar ao nosso Conselho Deliberativo, aos nossos Associados, nossos Torcedores e nossos simpatizantes, um modelo de negócios empresarial para a Portuguesa”, revelou.
CANINDÉ E PANDEMIA!
Antonio Castanheira explicou que, responsável pela manutenção do Canindé e do Centro de Treinamento, mudou a realidade do clube, não tem mais seu estádio interditado.
“Mas sim que trabalha ao lado dos órgãos responsáveis para adequar todas as instalações às rigorosas exigências de controle do Estado. Que revigorou a sede social e iniciou nesta semana a mudança da fachada e é apenas o início de uma série de revitalizações que vão ocorrer, incluindo os vestiários dos atletas e a sala de imprensa”, disse.
Segundo o dirigente essas ações foram tomadas pelos departamentos, foram construídas em um dos mais conturbados momentos da nossa sociedade, com uma pandemia que não deu trégua e que se manteve presente em 21 dos 24 meses da sua administração.
“Muitos projetos foram prejudicados em seu percurso, outros adiados ou até mesmo suspensos, em razão de um cenário de incertezas que tomou conta do Brasil neste período”, destacou o dirigente luso.
FUTEBOL INTEGRADO!
O presidente da Portuguesa disse que, por conta da pandemia, um dos projetos mais prejudicados foi a total profissionalização do futebol, que por duas vezes teve seu calendário suspenso, tanto em 2020, quanto em 2021.
“Decisões precisaram ser tomadas, algumas acertas, outras equivocadas, mas todas em busca do melhor para a Portuguesa. Porém, mudanças foram feitas e a mais fundamental delas somente com um cenário mais promissor se tornou possível, a chegada de um executivo”, relata.
Segundo Castanheira, A contratação dessa “peça-chave” no organograma do futebol luso era um objetivo desde seu primeiro dia à frente da Portuguesa, mas que somente agora se pôde efetivar: “Com a contratação de um profissional que dispensa comentários, como é Toninho Cecílio. Desde então, com sua liderança, posso afiançar que o Departamento de Futebol apresenta uma nova organização com a chegada de competentes profissionais para áreas fundamentais de gestão como administrativo e financeiro” avaliou.
MARKETING!
O presidente luso disse que a diretoria vem buscando usar de criatividade e sagacidade para reestabelecer um novo padrão de valores para a camisa da Portuguesa, alcançando receitas comparáveis aos tempos de elite no cenário nacional.
“Implementando o Núcleo de Negócios, que tem gerado receitas fundamentais para a manutenção e investimentos no futebol. Com a mesma mentalidade buscou parceiros e pela primeira vez fez do futebol feminino autossuficiente em custos. Sem esquecer da bem-sucedida linha de material esportivo que deu ao torcedor a possibilidade de ter produtos de qualidade, com preços acessíveis e em grande variedade”, destacou o mandatário luso.
COVID-19 E BASE!
O presidente lusa disse, que porém, novamente nesse processo o clube foi pêgo com uma nova onda da pandemia, que o atingiu internamente.
“Em menos de 20 dias desse novo ano, funcionários, atletas, membros da comissão técnica, nosso executivo e nosso staff foram infectados pela Covid-19, nos obrigando a reavaliar algumas ações e novamente adiar alguns projetos que seriam iniciados neste começo de ano” , disse o dirigente
Sobre a base da Portuguesa, Castanheira frisou que o clube saiu orgulhoso do que viu do time Sub-20 fazer na disputa da última Copa São Paulo de Futebol Júnior.
“Acompanhei presencialmente todos os jogos e vi a evolução a cada partida desse elenco que foi montado com a dificuldade de um tempo curto de preparação, mas que demonstrou muita fibra e devoção à nossa camisa. Nunca escondi meu desejo de ver novamente a Portuguesa revelar seus talentos, garimpar em periferias por todo o Brasil jovens que pudessem brilhar e resgatar essa história formadora de um dos Clubes que mais serviu atletas campeões do mundo à Seleção”, comentou.
SÓCIO-TORCEDOR!
O dirigente maior do time do Canindé disse, ainda em relação à categoria de base que, não conseguiu instaurar o de futebol de base em 2020 e tampouco em 2021, mas que ele segue vivo e aguardando o melhor momento para entrar em funcionamento.
“Nosso cronograma esperava que fosse nesse próximo mês, mas o temor com a saúde de nosso grupo e os protocolos que um projeto de base exige nos fez tomar a difícil decisão de adiar novamente a implementação das demais categorias da Portuguesa.
Castanheira falou ainda do projeto de Sócio-Torcedores da Lusa: “Me vi obrigado a suspender temporariamente o projeto de reunir mensalmente Sócios Torcedores para uma conversa presencial, em minha sala, para uma prestação de contas sobre a saúde financeira e administrativa do futebol da Portuguesa. Embora eu tenha comigo a certeza da importância dessa ação, o risco à saúde de todos não pode ser maior e eu sei que o torcedor lusitano que me lê compreende”, disse o dirigente.
FUTEBOL FEMININO!
Antonio Castanheira disse, nesse balanço que sempre foi preocupação pessoal sua e compartilhada por todos que trabalham na administração lusa o bem-estar comum; e por isso foi feita uma adequação no Departamento Feminino que passou a abraçar uma função ainda maior, o da Responsabilidade Social.
“Foi com esse objetivo que lideramos campanhas de arrecadação de cobertores, cestas básicas, doação de camisas para leilões beneficentes – alcançando valores realmente notáveis – e, mais recentemente, alimentos para as vítimas das enchentes na região nordeste do Brasil. Nossa luta pelo crescimento da Portuguesa não pode nos cegar em relação aos problemas ao nosso redor, porque um Clube grande não se faz apenas dentro de campo, mas também com seus valores fora das quatro linhas e isso nossa comunidade sempre nos ensinou” disse o dirigente.
“Embora com dificuldades externas imensas, minha diretoria e eu não paramos um só minuto de trabalhar em prol do Clube. Já se foram dois anos de muito trabalho, mas ainda é preciso mais e nesse terceiro ano, eu sei que o torcedor só quer o sucesso e eu compartilho esse anseio com ele. Todo nosso foco e nossa energia está em minimizar esses erros, porque não há mais espaço para eles, agora só podemos colher o êxito. Com Deus no comando e Jesus no coração, nossa meta em 2022 é honrar o hino, porque vitória é a certeza de tua força e tradição”, finalizou o presidente da Lusa.