Paulista A2: Acesso com o Bragantino decreta redenção de zagueiro após lesão grave
Guilherme Mattis passou por um momento complicado e ficou longe dos gramados por praticamente todo o ano de 2016
Guilherme Mattis passou por um momento complicado e ficou longe dos gramados por praticamente todo o ano de 2016
Bragança Paulista, SP, 03 – Zagueiro experiente e capitão do Bragantino na ausência de Edson Sitta, Guilherme Mattis saiu do clube em 2014 com destino ao Fluminense. Antes de voltar ainda passou pelo Vitória, onde sofreu com uma grave lesão que o afastou dos gramados por quase toda a temporada de 2016. E, no primeiro torneio após seu retorno, conquistou o acesso no Paulistão A2 após superar o Água Santa nos pênaltis, no Distrital de Inamar.
“É uma redenção, individualmente falando. Já coletivamente, é uma resposta para muitos que não acreditavam no Bragantino. Tivemos altos e baixos durante o campeonato e fomos um time de homens, apesar das adversidades. Acho que isso é muito gratificante, estar em um ambiente onde só tem gente do bem. Me sinto muito feliz e espero poder seguir ajudando quem for, sei que muitos meninos se inspiram em mim. Dou conselho para muitos”, festejou.
O zagueiro de 26 anos começou a carreira no Guarani e em 2011 se transferiu para o Bragantino. Em 2014, no primeiro ano da passagem pelo Flu, Mattis não teve muito espaço. No ano seguinte. lesionou o joelho e acabou fazendo apenas duas partidas, até ser negociado com o Vitória.
No time baiano, conseguiu ter boas atuação durante 2015 e até marcou três gols. Porém, em 2016, viveu o pior momento de sua carreira. No dia 9 de fevereiro, ele jogou a primeira partida da temporada, um amistoso com o Tianjin Quanjin, e saiu sentido dores.
Foi diagnosticado com uma lesão de Grau 2 e voltou a ser relacionado apenas em julho, quando o Vitória enfrentaria o Fluminense pelo Brasileirão. Ele ficou apenas no banco e na semana seguinte voltou a sentir dores durante um treinamento e foi descoberto que ele havia sofrido uma nova lesão no mesmo local da lesão anterior. Depois de dúvidas e insegurança, conseguiu voltar aos gramados com a camisa do Bragantino.
O ACESSO E O OBJETIVO
Com a tarja, o defensor ainda falou sobre sua relação com os mais jovens do elenco. “O Edson Sitta também é um dos líderes e eu escuto muito ele para passar aos outros. O Alberto é um treinador que me dá muitos conselhos, aprendi muito ele, com nosso diretor de futebol e com o presidente Marquinho Chedid. Eles acreditaram em mim e eu fico muito feliz”, disse.
Apesar da festa, o atleta aponta que só vai comemorar depois da final contra o São Caetano. “Tem que valorizar o acesso. Vamos descansar e depois começamos a focar na final. Eu só irei curtir depois da decisão. Estou muito focado. Queria dar a volta por cima neste ano e estou conseguindo e ainda tem mais, falta pouco agora”, concluiu.