Parceiros da coluna esperam outras mexidas de Catalá no time do Guarani
Evidente que no andar da carruagem discordâncias aqui e acolá serão inevitáveis, mas tem-se que reconhecer o bom começo no Guarani.
Parceiros da coluna esperam outras mexidas de Catalá no time bugrino
Até então a gente conhecia o trabalho do treinador bugrino Ricardo Catalá pelos números significativos alcançados no comando do Mirassol, no último Paulistão.
Evidente que no andar da carruagem discordâncias aqui e acolá serão inevitáveis, mas tem-se que reconhecer o bom começo no Guarani.
Primeiro o trabalho psicológico para isolar a boleirada do barulho de arruaceiros, que em plena pandemia do corona foram tumultuar o ambiente com cobrança de resultados, justamente num recomeço de trabalho de comissão técnica, com outra filosofia.
O que se viu contra o Operário paranaense foi um Guarani com equilíbrio emocional, principalmente ao ficar em desvantagem no placar.
Ponto positivo.
APROXIMAÇÃO
Após o empate contra o Oeste eu fazia citação – neste espaço ou na Rádio Brasil Campinas – sobre o divorciamento de compartimentos do meio de campo ao ataque, o que implicava em passe alongado, que propiciava desarme do adversário na maioria das vezes.
Havia sugerido que pelo um dos atacantes recuasse para composição da ‘meiúca’, de forma que a bola pudesse ser trabalhava e com o fluxo natural chegasse ao ataque em condições de complemento da jogada.
MURILO RANGEL
Inteligentemente o treinador Ricardo Catalá adotou postura mais objetiva.
Sacou um atacante para a entrada do meia Murilo Rangel, e atingiu em cheio o objetivo de povoar o meio de campo com equilíbrio na organização ao ataque, mas também obtendo ganho na cintura de marcação à frente da zaga.
Diferentemente de outros espaços opinativos por aí, em que leitores se posicionam através do fígado, aqui parceiros agregam com posicionamento.
Torcedor bugrino Luiz Otto Heimpel, por exemplo, lembra que a torcida pedia um meia armador desde o começo da Série B do Brasileiro, enquanto Profeta da Tribo, ao constatar a diferença com Rangel em campo, questionou os dirigentes por que foi tomada a decisão apenas na oitava rodada?
Heimpel, Eugênio e Léo (PR) comprovam aquilo que o Departamento de Futebol do clube ainda custa a observar: a falta de um zagueiro confiável.
A busca desse zagueiro é para ‘ontem’. Walber é instável. Na maioria das vezes ele marca a bola – ou a própria sombra -, e se esquece do adversário.
Isso se repetiu no jogo contra o Operário.
Montagem de equipe sem sequer um atacante alto é preocupante. É praxe bolas alçadas à área adversária, e por isso tem validade a cobrança de Heimpel para que os dirigentes contratem o tal atacante.
CRISPIM
Que peças no time serão mexidas, parece evidente.
Atuações do atacante Bruno Sávio que precederam ao jogo contra o Operário já indicavam que fazia por merecer a titularidade.
Por questões táticas, Catalá achou prudente só aproveitá-lo durante o segundo tempo no sábado.
Todavia, provavelmente quando perceber equilíbrio entre compartimentos, deve retomar o formato com dois atacantes. Aí Bruno Sávio deve ter camisa.
Aí, a tendência natural de quem vai sobrar é óbvia: Lucas Crispim, com observação procedente do parceiro Profeta da Tribo nas críticas ao ex-treinador bugrino Thiago Carpini, por distingui-lo como intocável na equipe, desconsiderando fase irregular.
DEIVID
Léo (PR) emendou que Catalá precisou de apenas 45 minutos para sacar Crispim: “Ele percebeu que o atleta não rende nada pro time. Outro que vai estar no radar do treinador é seu Deivid. Faz tempo que não joga bola, só da paulada o tempo todo”, avalia o leitor.
Considerando que Catalá prefere volantes móveis desde os tempos de Mirassol, com Oyama e Neto Moura, tem lógica se projetar que na sequência a escalação de Deivid seja colocada em dúvida.
Léo (PR), Eugenio e dezenas de outros torcedores têm desconfiança sobre goleiros do elenco, mas é um caso possível de recuperação de performances regulares quer com Rafael Pin, quer Jefferson Paulino.