Palmeiras x Boca Juniors: relembre os confrontos em duelos mata-mata pela Libertadores
O Verdão perdeu todos os três confrontos que teve com o Boca no mata-mata
O Palmeiras entra em campo para reescrever essa história de decepções diante do rival argentino.

São Paulo, SP, 05 (AFI) – Palmeiras e Boca Juniors são velhos conhecidos na Copa Libertadores. Esta é a terceira vez que as equipes medem forças em fases eliminatórias do torneio continental. No entanto, o duelo não traz boas recordações para o torcedor alviverde. Em três confrontos, os brasileiros saíram como perdedores em todos: na final de 2000 e nas semifinais de 2001 e 2018. O Palmeiras entra em campo para reescrever essa história de decepções diante do rival argentino.
Nesse quarto duelo entre Palmeiras e Boca Juniors na competição sul-americana, o equilíbrio prevaleceu. No jogo de ida, em La Bombonera, as equipes não saíram do zero no marcador. Nesta quinta-feira, o jogo acontece no Allianz Parque, às 21h30, e uma nova igualdade levará a decisão para as penalidades máximas. Quem vencer nos 90 minutos estará classificado para a final do torneio, no Maracanã, no dia 4 de novembro, contra o Fluminense, que na quarta bateu o Internacional no Beira-Rio.
Relembre como foram os jogos entre Palmeiras e Boca:
PALMEIRAS X BOCA JUNIORS – FINAL DA LIBERTADORES DE 2000
Campeão da Libertadores em 1999, sua primeira na história, o Palmeiras chegou à decisão novamente em 2000. À época, as finais ainda aconteciam no meio do ano. O jogo de ida foi na La Bombonera, e os comandados de Luiz Felipe Scolari ficaram no empate por 2 a 2.
O jogo de volta aconteceu no Morumbi, no dia 21 de junho. O então presidente Mustafá Contursi tentou mudar o palco da final para o estádio Palestra Itália, mas a ideia foi vetada pela Conmebol, que exigia um estádio com capacidade para ao menos 40 mil torcedores. Em campo, o que se viu foi um empate sem gols, novamente com críticas palmeirenses à arbitragem por falta de advertências aos argentinos, além de um possível pênalti em Asprilla. Dessa vez, o apito ficou sob o comando do paraguaio Epifanio González.
Após um jogo ruim do Palmeiras no tempo normal, a decisão, então, foi para os pênaltis. Asprilla e Roque Júnior desperdiçaram suas cobranças, enquanto os jogadores do Boca Juniors converteram todas e tornaram os argentinos campeões continentais.
PALMEIRAS X BOCA JUNIORS – SEMIFINAL DA LIBERTADORES DE 2001
Em 2001, Palmeiras e Boca se encontraram na fase semifinal. O cenário foi muito parecido ao que se assistiu um ano antes. O jogo de ida, na capital argentina, terminou empatado por 2 a 2. Nesse jogo, foi o time paulista que esteve em vantagem duas vezes. Alex abriu o marcador, Guillermo Schelotto empatou ainda no primeiro tempo em um pênalti polêmico. Fábio Júnior recolocou os comandados de Celso Roth na frente, mas Barijho deixou tudo igual. O árbitro Ubaldo Aquino foi muito questionado pela atuação.
Na partida de volta, disputada no Palestra Itália, o Palmeiras saiu atrás logo aos dois minutos com Gaitán, mas quem viveu uma noite inspirada foi Riquelme. O craque, hoje dirigente do Boca, fez o segundo gol aos 17. A partida também ficou marcada por uma invasão e torcedores que agrediram o bandeirinha.
O time alviverde reagiu e buscou a igualdade com Fábio Júnior, ainda na etapa inicial, e Bermúdez (contra) no tempo complementar. O 2 a 2 levou o jogo para os pênaltis. Alex, Basílio e Arce perderam suas cobranças, e o Palmeiras acabou eliminado.
PALMEIRAS X BOCA JUNIORS – SEMIFINAL DA LIBERTADORES DE 2018
Novamente sob o comando de Felipão, o Palmeiras não teve sorte diante do Boca Juniors. Na edição de 2018, brasileiros e argentinos se encontraram na semifinal de novo, mas os torcedores tiveram grande vantagem e se impuseram, especialmente no jogo de ida. O grande nome do confronto foi Darío Benedetto, que anotou três gols. Na ida, o centroavante garantiu a vitória por 2 a 0. No Boca desta quinta-feira, Benedetto estará no banco.
No Allianz Parque, na semana seguinte, o Boca largou em vantagem, com Ábila, mas o Palmeiras virou o confronto no segundo tempo com os zagueiros Luan e Gómez. Quando tudo parecia levar a um terceiro gol alviverde, Benedetto apareceu e igualou o marcador, garantindo o placar de 2 a 2 e a vaga do Boca na final.