Como o Novorizontino se desdobrou bastante durante o primeiro tempo, na sequência não repetiu a mesma performance. Mas endureceu o jogo.
Quem presumia que o Novorizontino fosse ficar atrás, optando por se defender e apenas contra-atacar, se enganou redondamente.
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 29 (AFI) – Novorizontino deu uma canseira danada no Palmeiras, mas saiu derrotado por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, no Allianz Parque, capital paulista, resultado que garantiu o Verdão em mais uma final do Paulistão. É a sua quinta consecutiva e busca o tricampeonato inédito.
Quem presumia que o Novorizontino fosse ficar atrás, optando por se defender e contra-atacar, se enganou redondamente.
Ele tomou iniciativa durante todo primeiro tempo, ocasião em que deu as cartas do jogo, porém desperdiçando três reais oportunidades criadas para estabelecer a vantagem.
Teve a cabeçada do centroavante Neto Pessoa e precisa defesa no chão do goleiro Weverton.
Depois, o meia Rômulo apareceu de frente para o gol, mas o chute saiu sem direção.
A terceira boa chance foi quando Rômulo colocou Neto Pessoa em condições de concluir, mas o chute foi para fora.
Foi o período que o Palmeiras, ofensivamente, viveu apenas de um chute fraco do meia Rafael Veiga, para fácil defesa do goleiro Jordi, que afora este lance só apareceu para interceptar bola cruzada.
EDUARDO BAPTISTA
O treinador Eduardo Baptista colocou em prática, ao Novorizontino, uma forte marcação, evitando liberdade para que o Palmeiras pudesse criar jogadas.
De posse de bola, os seus jogadores souberam evoluir ao ataque, ora com objetivos toques de bola, ora usando velocidade, na tentativa de explorar a linha alta do quarteto defensivo do Palmeiras.
PALMEIRAS ACORDOU
De certo, a gritaria no vestiário palmeirense, durante o intervalo, serviu para acordar o time, que teve outra postura no segundo tempo, mostrando mais competitividade.
Nem por isso a equipe ratificou o seu melhor futebol, mas passou a explorar falhas defensivas do Novorizontino no jogo aéreo.
A rigor, foi muita ousadia de Eduardo Baptista desmontar o esquema com três zagueiros, ao sacar Chico para colocar o lateral-esquerdo Danilo Barcelos.
Além do miolo de zaga ficar desprotegido, é sabido que Barcelos nada acrescentaria em jogadas ofensivas.
Aí, aos sete minutos o Palmeiras chegou ao seu gol. Em bola cruzada no segundo pau, o centroavante Flaco Lopez apenas ajeitou de cabeça para a chegada do atacante Endrick, que dominou e marcou.
Como o Novorizontino se desdobrou bastante durante o primeiro tempo, na sequência não repetiu a mesma performance, até porque os seus reservas, que entram no transcorrer da partida, são de qualidade inferior.
SANTOS X PALMEIRAS
Com base naquilo visto nos jogos da semifinal deste Paulistão, o Santos deixou melhor impressão na vitória por 3 a 1 sobre o Bragantino, mas como jogo é jogado e lambari é pescado, principalmente numa final, é arriscado atribuir qualquer favoritismo para quaisquer desses competidores, que começam a decidir o título a partir das 18h do próximo domingo, no Estádio da Vila Belmiro.
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