São Paulo, SP, 23 (AFI) – O início da temporada no atual campeão brasileiro, Palmeiras, não está sendo muito tranquilo. Após três jogos com dois empates e apenas uma vitória, os muros do Allianz Parque amanheceram pichados, com várias cobranças à diretoria palestrina.

As criticas não foram direcionadas aos atuais jogadores do elenco e nem ao técnico Abel Ferreira, e sim para a presidenta Leila Pereira e aos membros da diretoria.

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Frases como “Acorda blogueirinha”, “Leila, cumpra suas promessas”, “Diretoria fraca” e “Queremos jogadores” foram pichadas em forma de protesto nos muros do estádio.

A maior critica da torcida é por conta da falta de contratações em um time que foi campeão de tudo nas últimas temporadas. De 2020 até hoje foram duas Libertadores, um Campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil conquistadas pelo time comandado por Abel.

Todas as competições citadas acima pagam muito bem aos vencedores, e nenhuma contratação de peso foi feita para o clube. Longe disso, apenas jogadores de mercados alternativos como Série B, MLS, Campeonato Português, chegaram.

Além da falta de contratações, o fato da dívida com a Crefisa nunca acabar também gera preocupação entre os torcedores. E fica aquela pergunta: Como pode um time tão vencedor não conseguir se movimentar bem no mercado?

APENAS SAÍDAS

Para a temporada atual, o Palmeiras só viu jogadores deixando o clube. Dois deles eram titulares absolutos, como foi o caso de Gustavo Scarpa, que saiu de graça para o Nottingham Forest, e de Danilo, que também foi para o time inglês, porém por 20 milhões de Euros.

Vale lembrar também que os moldes adotados pela diretoria Palestrina na venda do jovem Danilo foi bastante contestada, pois o clube só vai receber de 2 milhões de euros de imediato, e o restante do valor ainda foi dividido em três parcelas, sendo uma a cada ano.

Além dos dois titulares, o Palmeiras conseguiu se desfazer de Carlos Eduardo, que custou R$ 25 milhões aos cofres do verdão. O ponta irá assinar com o Estoril Praia, de Portugal, até 2025. O clube paulista permanecerá com 40% do passe do jogador.

TORCIDAS ORGANIZADAS

Até o momento, nenhuma torcida organizada reivindicou a autoria nas pichações do Allianz Parque. Durante o clássico com o São Paulo, cânticos direcionados à Leila e à diretoria do Palmeiras puderam ser ouvidos nas arquibancadas. O Estadão entrou em contato com a Mancha Alviverde, que reforçou as críticas à gestão da presidente, mas não reivindica a autoria nas pichações.

“De acordo com o horário que soltaram as fotos, a Mancha estava no Sambódromo do Anhembi, acompanhando o ensaio da nossa escola de samba, que terminou por volta da meia noite”, informa a torcida organizada,. “Reivindicamos contratações, mas somente após o jogo, com gritos dentro do Allianz Parque.” O Estadão entrou em contato com a assessoria do Palmeiras, que não apresentou resposta oficial.

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