Paiva lamenta derrota do Bahia contra Botafogo: "Jogo ingrato"

Comandante do Esquadrão de Aço cita erros cometidos no ataque e na defesa como fundamentais para equipe sofrer derrota diante do Fogão

Bahia teve quase dobro de finalizações em relação aos cariocas, mas falta de pontaria e falhas defensivas ocasionaram resultado negativo

Renato Paiva lamenta derrota do Bahia para o Botafogo
Comandante exalta boa atuação da sua equipe e cita erros na defesa como cruciais (Foto: Marcelo Gil)

Rio de Janeiro, RJ, 27 (AFI) – O Bahia até fez bom jogo, mas conheceu mais uma derrota no Brasileirão. Neste domingo, o Esquadrão de Aço mediu forças frente ao líder Botafogo e perdeu por 3 a 0, pela 21ª rodada, em partida marcada por erros individuais da equipe, que só não entrou no Z-4 por conta do Santos ter sido derrotado pelo Atlético-MG.

LAMENTAÇÃO

O resultado negativo foi bastante lamentado pelo técnico Renato Paiva. Paiva destacou que seus comandados até tiveram boa atuação durante os 90 minutos, buscando se impor, contudo a falta de pontaria determinou no revés, considerando ainda o placar como “ingrato” pela circunstância.

“Um jogo ingrato, uma boa exibição da minha equipe. Vou repetir, boa exibição da minha equipe. Perdemos de 3 a 0, com 17 finalizações contra oito (na verdade, foram 10) do adversário. Eu não tenho outra forma para definir, foi vitória da eficácia. Fomos propositivos, fomos pressionantes, passamos muito tempo no campo defensivo do Botafogo”, afirmou o comandante.

Bahia perde para o Botafogo
Esquadrão teve falta de pontaria frente ao Alvinegro (Foto: Vitor Silva – Botafogo)

FALHAS PRÓPRIAS

Apesar de ter exaltado o desempenho apresentado pelo Tricolor de Aço, o treinador admitiu as falhas no sistema defensivo. Ainda de acordo com Renato, os erros próprios do Bahia geraram os gols marcados pelo Fogão, fazendo a equipe baiana ficar desequilibrada dentro das quatro linhas.

“Curiosamente, os três gols do Botafogo são depois de erros nossos. No primeiro gol, o corte do Vitor fica curto e, a partir daí, ficamos desequilibrados. Segundo gol é uma bola que o Marcos bate longa, por isso que muita gente me pergunta sobre as saídas de trás apoiadas, que é um risco. É por isso que não gosto das bolas para cima, longas, pois os zagueiros ganham essa bola e estamos com a equipe aberta, não gosto dessas bolas. Depois o escanteio, um gol infantil de nossa parte”, concluiu.

Confira também: