Pai de craque da Seleção continua atrás das grades

Ribeirão Preto, SP, 12 (AFI) – Não basta apenas ser filho de jogador famoso para burlar a lei, muito menos quando a acusação é grave. É o caso do pai do meia Diego, da seleção brasileira e que joga no Werder Bremen, na Alemanha. O desembargador do Tribunal de Justiça (TJ), de São Paulo, Tristão Ribeiro, negou nesta segunda-feira, 12, o pedido de habeas-corpus para a liberdade provisória do empresário Djair Silvério da Cunha, de 52 anos.

Cunha completa, nesta terça-feira, uma semana no Centro de Detenção Provisória (CDP), de Ribeirão Preto, acusado de tentativa de homicídio, por atropelamento, contra um professor de Educação Física, que disse à polícia ter sido amante de Cecília Ribas Cunha, mãe de Diego.

Mas ainda há esperança da soltura, porque o advogado do acusado, Wilian de Araújo Hernandez, ainda aguarda a decisão do mérito do pedido de liberdade provisória no TJ. Na semana passada, o juiz da Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto, Luiz Augusto Freire Teotônio, negou o pedido de liberdade provisória em primeira instância. O problema maior é que cunha acabou preso em flagrante.

Ele já estaria sabendo, há sete meses, de um relacionamento extra-conjugal de sua esposa com seu “personal-trainer”. E teria resolvido acertar as contas com seu rival, tentando-o atropelar. A defesa, porém, alega que tudo não passou de um acidente e que Cunha perdeu o controle de seu veiculo. A coincidência é que tudo teria acontecido bem em cima de seu inimigo.