Padaria do coração de Marquinhos se veste com a camisa 4 em homenagem ao zagueiro
O zagueiro Marquinhos repete alguns rituais para se sentir novamente em casa
Um deles é comer um pãozinho na chapa e um pingado, aquele café com leite que fica mais escuro
São Paulo, SP, 29 – Sempre que retorna ao Brasil nas pausas da temporada francesa, o zagueiro Marquinhos repete alguns rituais para se sentir novamente em casa. Um deles é comer um pãozinho na chapa e um pingado, aquele café com leite que fica mais escuro, com mais café, na padaria Leão XIII, na zona norte. É um hábito que aprendeu com o pai, o empresário Marcos Barros. Para retribuir a preferência, os 130 funcionários do estabelecimento estão usando camisas com o número 4 e o nome de defensor nas costas nos dias de jogos do Brasil na Copa.
A iniciativa comoveu o titular da seleção. “O Marquinhos me perguntou se a gente tinha feito essa homenagem. Quando soube que não, ele se emocionou ainda mais”, conta o pai do zagueiro. “Foi uma grande homenagem, tendo em vista que foi de surpresa”, explica o pai ao Estadão.
A ideia da camisa personalizada foi do gerente Wiliam Soares, que toca o negócio com Daniel Sarzedo há 12 anos. A equipe uniformizada ajuda a compor o clima de Copa no estabelecimento que tem bandeiras de todos os países no teto.
Leão XIII
Os clientes estranham a homenagem e perguntam: porque camisa 4? Afinal, a camisa historicamente mais vendida é a número 10. Aí, os funcionários explicam a homenagem. “Acompanho pouco futebol, só quando o São Paulo está ganhando ou jogo de Copa. Como o pai dele é nosso cliente e próximo dos colaboradores, nós ficamos honrados”, diz a assistente financeira Mariana Oliveira da Silva, de 38 anos, oito deles na padaria.
Marcos Aoás Corrêa, o Marquinhos, é filho da zona norte. Ele começou a carreira – como goleiro – na Sociedade Amigos e Colaboradores do Imirim (Saci). Aos 8, ele se transferiu para o Corinthians. O resto – os títulos no País, a transferência para a Roma, a titularidade no PSG e a seleção brasileira – é história. Apesar da internacionalização do defensor, os laços da família com o Jardim São Bento se mantiveram. É exatamente na rua Leão XIII onde se encontra o escritório dos Barros. E a padaria está no meio dessa história.
“Virou uma quase obrigação todos os dias tomar um café da manhã por lá. Ela abre às 5h15. Com isso, ganho tempo para chegar ao escritório e discutir alguns assuntos da França que está quatro horas a mais no fuso”, explica o patriarca.
LOCAL
O local tinha algumas mesas vazias em frente ao telão na tarde desta segunda-feira no jogo do Brasil. Soares dá duas explicações. A primeira é a ausência de bebidas alcoólicas – o local aposta em um perfil mais familiar, segundo ele, sobretudo no público feminino. A segunda razão é a queda de movimento que ocorre no início da tarde. Daniel Sarzedo, o outro gerente, explica que foco nesta segunda foi a venda de salgadinhos – foram 6 mil ao todo – além de 180 pães de metro, a maioria para o mercado corporativo.
Além da vitrine tentadora, mas proibida de sobremesas – o ponto forte da padaria -, os clientes ficam intrigados com o pão chamado frescurinha. É o tradicional pão com manteiga na chapa, mas finalizado com requeijão.
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