Olimpíadas: Na luta pelo ouro inédito, Brasil é apontado como azarão nas casas de apostas

Seleção brasileira volta a uma final olímpica após 16 anos

Neste sábado (9), Brasil e Estados Unidos se encontram no Parque dos Príncipes, em Paris, às 12h

Brasil
Seleção brasileira se classificou para a final dos Jogos Olímpicos de Paris com grande vitória sobre a Espanha por 4 a 2 (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Campinas, SP, 09 (AFI) – Neste sábado (10), Brasil e Estados Unidos se encontram no Parque dos Príncipes, em Paris, na França, às 12h (de Brasília), em partida que definirá quem ficará com o ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Lideradas por Arthur Elias, a seleção brasileira feminina chega à terceira decisão na história e volta para a final olímpica após 16 anos em busca do ouro inédito para o país. Do outro lado, as americanas, maior potência do futebol feminino mundial, tentam a quinta conquista e possuem vantagem no retrospecto entre as seleções.

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SELEÇÃO É VISTA COMO “ZEBRA”

Segundo a Odds & Scouts, uma das principais fontes de dados para eventos esportivos, e várias plataformas de apostas reconhecidas, como Esportes da Sorte, Bet7k, Casa de Apostas, Estrelabet, BETesporte, Onabet, Galera.bet e Reals, os Estados Unidos, invicto nos Jogos Olímpicos, despontam como os principais favoritos a conquistar mais uma medalha de ouro na modalidade.

Para a terceira final entre as seleções na história do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos, os Estados Unidos, grande postulante ao título desde o início da competição, apresenta odds média de 1.96, enquanto a equipe verde-amarela, que quase ficou de fora do mata-mata, mas cresceu ao longo da competição, está com odds de 4.10.

ESTADOS UNIDOS QUEREM SEGUIR FAZENDO HISTÓRIA

Com quatro medalhas de ouro (1996, 2004, 2008 e 2012), isolada a maior campeã do torneio, as americanas chegam para a final com 100% de aproveitamento na competição. Na fase de grupos, a seleção iniciou a sua campanha com vitória em todos os jogos. Ganhou com autoridade contra a Zâmbia (3×0) e Alemanha(4×1), e fechou a primeira fase com uma vitória por 2×1 contra a Austrália, que garantiu a liderança do grupo B e foi decisivo para classificar o Brasil para a próxima fase.

No mata-mata, nas quartas de final, os Estados Unidos enfrentaram o Japão e terminaram o tempo normal com o placar zerado. No entanto, no fim da primeira etapa da prorrogação, Trinity Rodman balançou as redes e garantiu a classificação. Já na semifinal, reencontraram as alemãs, porém o confronto se mostrou mais equilibrado. Favoritas, as tetracampeãs venceram a Alemanha na prorrogação por 1 a 0, após 0 a 0 no tempo regulamentar, e garantiram sua sexta final em oito edições de futebol feminino nos Jogos Olímpicos.

O histórico do confronto também é amplamente favorável para as norte-americanas. Em 31 jogos, os Estados Unidos saíram vitoriosos 24 vezes, o Brasil, duas, e houve quatro empates.

BRASIL QUEBRA JEJUM DE 16 ANOS E SONHA COM OURO NAS OLIMPÍADAS

Diferente das americanas, a seleção brasileira teve uma campanha abaixo na fase de grupos e quase deu adeus a competição, mas mostrou um enorme crescimento no mata-mata dos Jogos Olímpicos. Na estreia do torneio contra a Nigéria, garantiram uma vitória simples por 1 a 0, mas saiu derrotada nas outras duas partidas, perdendo para o Japão(2×1) e para a Espanha (2×0). Mesmo assim, o Brasil conseguiu vaga para a próxima fase da competição por conta de ter sido uma das melhores terceiras colocadas, com três pontos conquistados.

Nas quartas de final, a equipe encarou a França, dona da casa e líder do grupo A, e venceu por 1 a 0, com direito a defesa de pênalti da goleira Lorena e gol da classificação marcado pela atacante Gabi Portilho. Nas semifinais, enfrentaram a Espanha novamente, mas diferente da derrota na primeira fase, a equipe conquistou um triunfo expressivo pelo placar de 4 a 2 sobre a atual campeã da Copa do Mundo quebrando um jejum de 16 anos sem disputar a final em busca do ouro olímpico.

A decisão em Paris ainda traz grandes emoções. Na despedida de Marta das Olimpíadas, a jogadora, eleita a melhor do mundo em seis oportunidades, tenta conquistar seu primeiro ouro pela seleção. A partida ainda terá um clima de revanche para as brasileiras. Nas duas oportunidades que chegaram em finais olímpicas (Atenas-2004 e Pequim-2008), enfrentaram as americanas e terminaram com a medalha de prata.

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