Oitavo técnico em 2 anos, Barroca chega ao Ceará para superar desconfiança
Nos últimos 28 meses (2021-2023), já passaram um "rosário" de treinadores pelo Vozão - em números precisos, sete técnicos
Fortaleza, CE, 25 (AFI) – Eduardo Barroca é o oitavo treinador a comandar o Ceará, em pouco mais de dois anos e quatro meses. A demissão nesta segunda-feira do paraguaio Gustavo Morinigo, após a derrota para o Guarani, por 2 a 0 pela Série B do Brasileiro, pegou de surpresa, até certo ponto, o torcedor do Vozão.
Recentemente, venceu o Sport por 2 a 1 na primeira decisão da Copa do Nordeste. O segundo jogo é dia 3 de maio na Ilha do Retiro.
Nos últimos 28 meses (2021-2023), já passaram um “rosário” de treinadores pelo Vozão – em números precisos, sete técnicos. Com isso, o período médio de permanência de um treinador no alvinegro de Porangabuçu é de quatro meses (120 dias).
Toda “odisséia” de treinadores que passaram pelo Vozão, começou com Guto Ferreira em 2021, e teve sequência entre 2021 e 2022 com Tiago Nunes que levou o time à Sul-Americana. Porém, Nunes não resistiu aos resultados no estadual e Nordestão. Em 2022 assumiu Dorival Júnior, que saiu no mesmo ano, aceitando um convite do Flamengo.
E o ano de 2022 foi terrível para o Ceará e seus treinadores. Depois de Dorival que vinha bem, passaram pelo clube Marquinhos Santos, Lucho Gonzalez e Juca Antonello. O clube foi mal no Cearense, eliminado na Copa do Brasil e rebaixado no Brasileirão para a Série B.
Para tentar amenizar a crise de desconfiança do torcedor, a direção trouxe em 2023 o paraguaio Gustavo Morinigo, que chegou a ir bem. Levou o time à final do Nordestão, porém perdeu o estadual para o rival Fortaleza.
E a “gota d´água” para a saída do paraguaio, foram as duas derrotas na Série B, 2 a 0 para o Ituano e 3 a 0 para o Guarani.
Assume Eduardo Barroca com o desafio de acabar com a desconfiança e realizar um trabalho de médio ou longo prazo no Vozão, o que há algum tempo não acontece.