Objetivo de acesso do Guarani ficou agora quase impossível
Matematicamente ainda há uma reduzidíssima chance de reversão, mas seria preciso vencer dois jogos e ainda torcer por muitos tropeços dos concorrentes.
Agora, com 57 pontos, o limite do Guarani passa a ser de 63, com tendência matemática de ser superado por cinco clubes
- – – – BLOG DO ARI – – –
campinas, SP, 14 (AFI) – Se a situação do Guarani já era dramática antes do complemento da antepenúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o empate com o Criciúma por 1 a 1, na noite desta terça-feira em Campinas, provavelmente tenha sido a pá de cal para as suas pretensões de acesso ao Brasileirão de 2024.
Matematicamente ainda há uma reduzidíssima chance de reversão, mas ele fica na dependência de perfeita combinação de tropeços de concorrentes diretos do pelotão de cima, e a obrigatoriedade de vencer os dois jogos restantes, contra o ABC em Campinas e Atlético Goianiense, em Goiás.
Portanto, deixemos para as próximas edições conjecturações de hipóteses até inimagináveis.
Agora, com 57 pontos, o limite do Guarani passa a ser de 63, com tendência matemática de ser superado por Criciúma, Juventude, Vila Nova, Sport e Atlético Goianiense, além dos critérios de desempate de Novorizontino e Mirassol.
SÓ LUTA
Portanto, não iludemos o torcedor bugrino após mais um jogo sem que a equipe repetisse o futebol que neste segundo turno o levou ao G4.
Como o Criciúma pautou pela filosofia ofensiva no início da partida, em busca do gol para a sustentação da vantagem, o jogo teve um início com contornos de igualdade, porque ao Guarani interessava se lançar ao ataque, igualmente com objetivo de chegar ao gol.
Entretanto, o Criciúma teve a felicidade de sair à frente do placar, em desdobramento de cobrança de escanteio aos 14 minutos do primeiro tempo.
A bola se ofereceu ao meio-campista Arilson, livre de marcação, dentro da área. E mesmo não finalizando como pretendia, ainda foi contemplado com direcionamento dela no canto esquerdo do goleiro bugrino Pegorari.
ANSIEDADE
A ansiedade tirava a tranquilidade da boleirada bugrina, que errava passes fora do habitual, e insistia, de forma infrutífera, nos chuveirinhos, quase todos rechaçados pelo eficiente cinturão de marcação do time catarinense.
Não bastasse isso, jogadores como Bruninho, João Victor, Diogo Mateus, Mayk e Matheus Bueno, que já demonstraram recursos, não conseguiram colocar em prática aquilo que deles se espera.
CRICIÚMA RECUOU
Se o Criciúma já havia optado pelos contra-ataques quando ficou em vantagem no placar, após o intervalo adotou postura extremamente defensiva.
E quando desarmava as tentativa de jogadas do Guarani, preferia dar chutões, para se livrar da bola, fugindo do seu estilo característico de valorização da posse de bola.
Assim, mesmo observando-se o Guarani com dificuldade de penetração, pelo menos procurava tocar a bola à procura de brechas para finalizar.
E quando o centroavante Derek recebeu passe em condições do arremate, ajeitou do pé direito para o canhoto, antes do preciso chute rasteiro, no canto direito do goleiro Gustavo, aos 30 minutos do segundo tempo: 1 a 1.
E foi só, de prático, no time bugrino. Um chute do mesmo Derek, sem ângulo, foi defensável. A cabeçada fraca do volante Wederson, ainda durante o primeiro tempo, facilitou a defesa do goleiro Gustavo.
