O Guarani vai de mal a pior! O time formado para as disputas da série A2 é muito fraco. Pelo menos nas duas primeiras partidas não mostrou nada de interessante. O técnico Waguinho, responsável pela formação da equipe, ou por indicar ou aceitar os atletas, declarou após a última partida na derrota para o Oeste, no Brinco, que colocaria os juniores, caso fosse necessário. Infeliz declaração. Dou o devido desconto pelo momento conturbado que já domina os ares do Brinco de Ouro, mas o técnico que está no comando desde algumas rodadas antes do rebaixamento do ano passado e que teve tempo, bem ou mal, para formar o time não pode ter este comportamento. Derrubar todo o trabalho feito durante o período de preparação nos leva a duvidar da eficiência do planejamento. Você não pode formar um elenco e depois de dois jogos ameaçar os atletas desta forma. A não ser que você não confie neles. Se não confia porque os contratou? Só espero que agora não culpem o Lorencetti, ex-presidente que deteriorou o patrimônio, pelos insucessos atuais do bugre. Não vejo muita saída. Narrei o jogo contra o Oeste e vi um time horrível, sem talento, sem preparo físico e o que é pior sem comprometimento. Claro que não se pode tirar o mérito da vitória do time de Itápolis, mas a questão aqui é analisar o Guarani que tem acumulado rebaixamento nos últimos anos e hoje não dá nenhuma perspectiva de melhora ao seu torcedor. Minha expectativa de ver o time subindo para a A1 do Paulista está frustrada. O regulamento ainda privilegia quem jogar um pouco de futebol. O nível é baixo nesta série e esperava-se mais do Guarani. Que vergonha!

A Ponte venceu, mas não convenceu. Pouco importa se isso valer apenas para um jogo. O que não pode é tentar fazer disso uma regra, até porque que quem não merece, pouquíssimas vezes consegue a vitória. O que está claro para todos é que a macaca, ao menos acertou na contratação do Finazzi. Verdadeiramente um matador! E também vamos ficando aí. A Ponte contratou errado e pode sofrer muito ao longo da competição, se o time não encaixar rapidamente. Antes da partida com o Rio Claro o serviço de som do estádio Moisés Lucarelli, não sei porque razão deixou de cumprir o regulamento do campeonato e não executou o Hino Nacional do Brasil. Os jogadores estavam perfilados, o público estava esperando e nada. Que mico! E assim vamos indo, em Campinas. Tudo muito difícil em termos de futebol. Quem reclamava de Beto Zini nos lados alviverdes e Eberlin nos lados alvinegros, hoje sente saudades. Bons tempos aqueles!

Um abraço e boa sorte!