Na fraca Série B, clubes de Campinas poderiam tirar proveito
O gol de empate do CSA saiu por acaso e o baixo nível do clássico alagoano deixou claro a fragilidade da Série B. Guarani e Ponte Preta poderiam ter tirado proveito disso.
Lógico que o Guarani esperava vitória do CRB, para impedir que o também encrencado CSA não avançasse. Ponte torcida pelo CSA
Campinas, SP, 10 (AFI) – Na edição deste domingo serão preparadas algumas pinceladas sobre o atual estágio do Operário, que perdeu para o Cruzeiro por 1 a 0, na sua última partida.
Bugrinos e pontepretanos que se dispuseram passar o tempo na tarde deste sábado para conferir o empate por 1 a 1 entre CSA e CRB, de certo deduziram o quão fraco é o nível técnico desta Série B do Campeonato Brasileiro.
Para pontepretano que ainda coloca reparo no desempenho de sua equipe, de certo questiona como pode o CRB, com tanta pobreza técnica, chegar no final da tarde deste sábado na oitava colocação com 40 pontos.
Paradoxalmente, bugrinos e pontepretanos torceram para clubes diferentes no duelo de alagoanos.
Para a Ponte, melhor seria o CSA vencer para impedir avanço do CRB.
Lógico que o Guarani esperava vitória do CRB, para impedir que o também encrencado CSA não avançasse.
DANIEL PAULISTA
Analista de futebol que não chutou bola, mesmo que na várzea, nem sempre consegue entender a dinâmica de uma partida.
Pois foram feitas críticas ao treinador Daniel Paulista, do CRB, como se ele tivesse determinado o recuo de sua equipe, notadamente quando o adversário ficou com um homem a menos, com a expulsão do lateral Diego Renan, no segundo tempo.
No futebol, quem está perdendo se lança ao ataque sem medir consequências, e é natural que o então vencedor procure se resguardar, sem que isso implique necessariamente em rigoroso esquema defensivo.
Pois quando o repórter de televisão foi entrevistar Mocellin, do CRB, foi negada a versão de defensivismo de sua equipe, até porque o CSA não havia criado chances reais.
LUCAS BARCELLOS
O gol de empate do CSA saiu por acaso.
Atacante Lucas Barcellos teve clara intenção de cruzar a bola, em cobrança de falta, e o goleiro Diogo Silva, do CRB, foi traído pelo quique dela.
Pior da história é que Barcellos, após ter reverenciado e agradecido a Deus pelo gol, teve a coragem de citar que a intenção foi chute direto ao gol.
Faz de conta que a gente acredita.
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