No Santos, Diniz reclama do campo ruim, mas reconhece atuação frustrante

Saiu em defesa dos seus jogadores e criticou bastante o gramado em Juazeiro

Técnico reconheceu que time levou gols muito rápidos, mas defendeu seus jogadores

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São Paulo, SP, 6 – No Santos, o técnico Fernando Diniz não escondeu sua frustração com a apresentação do Santos na derrota por 2 a 0 para o Juazeirense, na volta das oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quinta-feira à noite, em Juazeiro, na Bahia. O treinador esperava uma atuação melhor e, apesar de reclamar do estado do gramado no estádio Adauto Moraes, admitiu que sua equipe rendeu abaixo do esperado, mesmo avançando com 4 a 2 na soma dos resultados.

“O time de fato jogou mal o primeiro tempo, abaixo obviamente do que esperávamos. Mas não é determinante, não vou avaliar jogador algum por 45 minutos”, enfatizou.

“Não dá para falar que faltou vontade, mas alguma coisa faltou. Os que jogaram tiveram oportunidade pelo tanto que trabalham e trabalham bem. Será um aprendizado e confio que jogarão bem melhor que no primeiro tempo nas próximas oportunidades”, seguiu.

“Estavam treinando bem e tinham condição de jogar melhor.”

DEFESA DOS JOGADORES
Apesar de reprovar uma etapa na qual levou dois gols num intervalo de apenas quatro minutos e não ameaçou na frente, Diniz saiu em defesa de seus comandados. E não deixou de salientar o gramado bem ruim para a prática do futebol em Juazeiro, na Bahia.

“Campo muito ruim, sem a mínima condição, que dificulta para sair jogando. E muito vento, mas não é desculpa para os gols que sofremos”, avaliou.

“E é difícil falar como o time entrou. Não entrou bem, não sei se foi dispersão ou concentração, mas sofremos muito mais do que deveríamos. No segundo tempo fomos mais equilibrados.”

POUPOU TITULARES
Poupando os titulares após 4 a 0 na Vila Belmiro já pensando no clássico com o Corinthians, domingo, Diniz improvisou o volante Vinicius Balieiro na defesa e acabou sendo questionado se os dois gols de cabeça não saíram por causa da escalação. Ele bateu o pé e negou ser culpa do jovem.

“Depois que as coisas acontecem é fácil, mas Balieiro tem treinado muito bem. Lateral, volante que é a posição original e zagueiro. Uma bola cruzada em contra-ataque no primeiro gol e, no segundo, um cabeceio depois que metade do time saiu, outros ficaram e deram condição. Não teve a ver com Balieiro”, garantiu.

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