No jogo dos gols perdidos, Guarani perde porque Romércio marca contra

Time bugrino acerta travessão adversário duas vezes

No jogo dos gols perdidos, Guarani perde porque Romércio marca contra

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Wellington comemorou gol após sua cabeçada

Wellington comemorou gol após sua cabeçada

Juventude e Guarani fizeram o jogo dos gols perdidos. Melhor para o time gaúcho que se aproveitou de um gol contra do zagueiro Romércio para sair com a vitória por 1 a 0, na noite deste domingo, em Caxias do Sul (RS).

Derrota nunca é aceita em qualquer circunstâncias, mas o bugrino que acompanhou a partida viu em campo um time brioso, solidário na marcação, com proposta de jogo ofensivo, e que por vezes conseguiu se infiltrar na forte pegada do Juventude.

Descrição de lance a lance de jogo não faz parte da linha editorial da coluna, mas neste caso específico abre-se exceção.

Se no início o Juventude tomou iniciativa ofensiva, como se recomenda a times mandantes, o Guarani mostrou cobiça pela vitória logo aos quatro minutos, quando o atacante Júnior Todinho entregou a bola de bandeja para Renanzinho já dentro da área, com chute sem direção do gol.

GOL CONTRA

Volume maior de jogo do Juventude implicou em escanteio aos 23 minutos, cobrado pelo meia Renato Cajá.

Zagueiro Wellington acertou cabeçada fraca, mas a bola, desviada no zagueiro Romércio, traiu o goleiro Gabriel Mesquita: Juventude 1 a 0.

Paradoxalmente, Romércio que havia falhado no gol adversário, evitou que o placar fosse ampliado, pois salvou finalização certeira de Cajá, em bola mal rebatida pelo fraco lateral-esquerdo Erick Daltro, aos 34 minutos.

Cinco minutos depois, naquela tradicional jogada em que recebe o passe pela direita e fecha por dentro com a bola, arrumando para o chute de canhota, Todinho acertou o travessão do goleiro Marcelo Carné.

Portanto, no primeiro tempo, o que se viu foram duas chances reais de gols para cada lado, quando inteligentemente o Juventude procurava alongar a bola ao ataque nas costas da zaga bugrina, visto que naquela altura o posicionamento do compartimento defensivo era adiantado.

LADO ESQUERDO

Mesmo sem avanços do lateral Pablo, o lado direito do Guarani era funcional com Todinho e Lucas Crispim, enquanto via-se um infrutífero setor esquerdo, sem sequências de jogadas de Renanzinho e erros de passe de Erich, além da omissão para avanços.

Correto seria substitui-los no intervalo, mas o tolerante treinador bugrino Felipe Conceição esperou 15 minutos para sacar Erick, sem que houvesse ganho com a entrada de Eliel.

Esperar até 40 minutos do segundo tempo para tirar Renanzinho foi paciência exagerada de Conceição, com quem não rendia.

CRISPIM NO TRAVESSÃO

Apesar disso, pelo lado direito do Guarani continuaram saindo jogadas. Ao receber de Todinho, Crispim chutou forte e a bola acertou o travessão aos quatro minutos do segundo tempo.

Como o Juventude respondia, seu atacante Breno perdeu gol feito, posicionado no primeiro pau aos nove minutos.

Pior ainda para o Juventude quando o lateral-direito bugrino Pablo rebateu mal e Capixaba, na cara do gol, chutou a bola para fora, aos 21 minutos.

Resposta do Guarani, oito minutos depois, foi quando o centroavante Rafael Costa serviu Renanzinho que, ao finalizar, foi travado pelo zagueiro Wellington.

O tal de perde aqui e perde-se lá se repetiu um minuto depois, quando o goleiro bugrino Gabriel Mesquisa saiu mal do gol, o centroavante Rafael Silva ganhou a jogada e lançou Breno, que chegou atrasado na bola, com o gol aberto.

TODINHO

O maior volume de jogo do Guarani esbarrava na forte marcação do Juventude, mas, num descuido do miolo de zaga, a bola foi lançada para Todinho, que na tentativa de dominá-la deixou que a escapasse de seu controle, e assim desperdiçou a chance de empate aos 42 minutos.

Foi só. Os nove minutos finais foram marcados por treinadores de ambas equipes queimando as últimas alterações.