No Guarani, era possível fazer trocas sem recorrer à mesmice

Algumas considerações são importantes pra mostrar que o Bugre pode melhorar com os mesmos jogadores disponíveis no elenco

Posições enfáticas do parceiro Profeta da Tribo em defesa da postura do treinador Daniel Paulista - embora cite que não seja defensor

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Lucão dá adeus ao Guarani. Foto: Thomaz Morastegan - GFC

Campinas, SP, 18 (AFI) – Quando da longa paralisação do Blog no segundo semestre do ano passado, devido ao processo de reformulação visual do site Futebol Interior, esclareci aqui que diretores da empresa propuseram a volta dele enquadrando-se no novo formato, porém sem mecanismo para a consolidada interação do internauta.

Como o processo de mudança se prolongaria até que a empresa de tecnologia contratada recriasse o canal de comunicação para comentários, ponderei que aguardaria a volta da página no formato original, com justificativa que a produção do produto conta de forma indispensável de múltiplas mãos, não apenas as minhas.

O respeito ao contraditório mostra um quadro de pluralidade de opiniões, e isso é imprescindível à reflexão.

GUARANI 2
Guarani parou no Sport

PROFETA DE TRIBO

Posições enfáticas do parceiro Profeta da Tribo em defesa da postura do treinador Daniel Paulista – embora cite que não seja defensor – referentes ao jogo contra o Sport, merecem sim considerações.

De fato há concordância de que o atacante Bruno José estava desgastado, e assim não acompanhava o lateral-direito Ewerthon, que havia entrado após o intervalo para aproveitar o corredor e levar a bola ao ataque.

BRUNO JOSÉ

Qual a alternativa mais viável para aquela situação?

Simples. Na saída de Bruno José, nada mais recomendável do que a entrada do meia Marcinho, com liberdade para ocupar a faixa da direita.

Assim, já não haveria necessidade de o volante Leandro Vilela se desgastar com o incessante vaivém, se fosse orientado a dosar.

Assim poderia ser mantido em campo até o final, sem necessidade de se recorrer ao reserva Índio.

JÚLIO CÉSAR

Observe que em uma simples mexida Daniel Paulista poderia obter ajuste de sua equipe.

Bastaria ter deslocado Júlio César para o lado esquerdo do campo, e assim mataria dois coelhos com uma cajadada só.

Como o atleta ainda tinha gás pra queimar, saiu irritado e com razão.

Em última análise, ocupando o posicionamento de Bruno José, impediria avanços do lateral-direito Ewerthon, que havia se tornado válvula de escape para projeções ofensivas do Sport.

Percebeu, meu caro Profeta, como se faz o simples pra ajustar uma situação?

Claro que foi registrada queda de intensidade na pegada no meio de campo bugrino, porque o também volante Rodrigo Andrade correu bastante, o desgaste foi inevitável, e teoricamente teria que sair.

Aí, apesar das limitações, Madison não estava no banco de reserva?

Caso estivesse, seria outra alteração viável pra melhorar a pegada.

RONALD E YAGO

Você diz que o treinador Daniel Paulista põe Ronald e Yago porque são as opções que tem, correto?

Não. Mostrei possibilidades de outras alternativas. Esses dois atacantes de beirada não têm correspondido e provocam queda de rendimento. Logo, de momento, devem ser evitados.

Válida sim a tentativa de colocar Lucão, mas o recomendável, naquela circunstância, seria no lugar de Nícolas Careca.

MICHEL ALVES

Dá pra cobrar decisões equivocadas do treinador bugrino, e minhas observações são pertinentes.

Isso em nada tira a sua razão quando cobra acerto em contratações do superintendente de futebol do clube, Michel Alves.

Quanto ao Régis, inexplicavelmente é um atleta pautado por instabilidade na carreira. Foi bem no Bahia, derrapou no Cruzeiro, no próprio Guarani começou bem e terminou apenas razoavelmente, e sabe-se lá aquilo que esteja ocorrendo no Coritiba.


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