No Guarani, a missão do sucessor de Chamusca. Confira!

Novo técnico precisa saber extrair as qualidades de alguns bons jogadores que estão no elenco e separar o joio do trigo no Brinco de Ouro da Princesa.

Que despropósito trazer um treinador que era incógnita como Marcelo Chamusca. É preciso que novo comandante saiba explorar o elenco

Marcelo Chamusca, técnico do Guarani na Série B
Chamusca: cheio de desculpas. (Foto: Divulgação/ Guarani)

Campinas, SP, 26 (AFI) – BLOG DO ARI – Torcedor de futebol é emotivo e por vezes extrapola. No caso de alguns bugrinos, as críticas são generalizadas, passando por dirigentes, superintendente de futebol, comissão técnica e jogadores.

A admissão de culpa dos cartolas é evidente quando assumem o equívoco da insistência com o então superintendente de futebol Michel Alves, que cometeu desproporções ao contratar jogadores.

Que despropósito trazer um treinador que era incógnita como Marcelo Chamusca.

Daí a generalizar desaprovação da maioria dos jogadores da equipe principal, talvez não seja o mais indicado.

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MOZART E CONCEIÇÃO

Venha Mozart Santos, Felipe Conceição ou qualquer outro treinador para o comando da equipe bugrina, é preciso um rápido diagnóstico do quadro atual do elenco e até ousadia.

Que o elenco carece de um reserva à altura do goleiro Kozlinski é coisa pra ontem, porque Rafael Martins não é confiável.

No miolo de zaga, recomendável seria a busca de atleta qualificado para formar dupla com Ronaldo Alves. E esqueçam Leandro Castán, contratado sem qualquer critério, até porque já havia perdido espaço no Vasco.

Dá pra tocar com os laterais Diogo Mateus e Matheus Pereira.

Aí é questão de ajuste, principalmente na elaboração de jogadas com atacantes de beirada de campo.

Se o sucessor de Chamusca optar por ousadia, que tal testar a hipótese de adaptação do atacante de beirada Yago como lateral-direito?

Pelo menos tem mais velocidade comparativamente àqueles que atuam na posição para rápida transição ao ataque.

Marcação? Aí todos da posição têm deficiência. É escolher aquele de maior compensação.

EDUARDO PERSON

Longe de se imaginar que o meio-campista Eduardo Person seja jogador de primeiro nível, mas não seria exagero se imaginar ganho formando dupla de volantes com Rodrigo Andrade na proteção à cabeça da área?

Por serem condutores de bola, a possibilidade de que ela possa chegar mais rapidamente ao ataque deveria ser avaliada como alternativa.

Neste formato, o meia Giovanni Augusto seria automaticamente empurrado pra jogar mais próximo da área adversária.

CARACTERÍSTICAS DE ATACANTES

Caberá ao próximo comandante técnico avaliação pormenorizada de características dos jogadores de ataque.

Se Bruno José puxava contra-ataques quando atuava no Brasil de Pelotas, ano retrasado, conveniente, então, é que seja acionado sem tempo de recomposição do time adversário, preferencialmente com um companheiro se apresentando para continuidade das jogadas.

E se Lukão tem estatura e boa impulsão, cadê as jogadas de fundo de campo, para que seja explorado de frente à meta adversária, visando o cabeceio?

O treinador merece aplausos quando, acima de suas convicções, sabe explorar ao máximo as características de seus jogadores, e assim extrair o máximo possível deles.

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