No aniversário do Guarani, até Dito Brás está ligado

Cadê os homens do marketing e Departamento Social do Guarani? Um clube com 111 anos merece ser festejado, mas passou em branco

Evidente que o principal motivo de júbilo do Guarani foi com o título brasileiro de 1978, que deu origem ao livro 'A Conquista da Estrela Dourada'

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Waguinho já foi campeão da Série D e pode ser campeão catarinense

Campinas, SP, 1 (AFI) – Guarani, nem uma festinha pra cantar parabéns ?

Vasculho no portal oficial do clube e site da casa em busca de informações sobre agenda comemorativa do aniversário de 111 anos da agremiação, neste dois de abril, e nada.

Se eventualmente ‘comi bola’, que me informem.

Cadê os homens do marketing e Departamento Social do Guarani?


Cabia sim uma programação no ginásio ou quadras cobertas do clube, com alguma coisa bem bolada.


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Não se tem o que bolar? Então, como pretexto, que se recorresse a um telão para retransmissão do jogo entre Brusque e Camboriú, na segunda e decisiva partida da final do Campeonato Catarinense, a partir das 16h30 deste sábado, no Estádio Augusto Bauer, em Brusque.

Se no confronto entre ambos na quarta-feira foi registrado empate por 1 a 1, a tendência, agora, é de muita competitividade.

OLHO NO CATARINENSE

Bom, antes que você interrogue sobre aquilo que o Guarani tem a ver com a final do Campeonato Catarinense, saiba que o Brusque será o primeiro adversário do time bugrino no Brasileiro da Série B desta temporada.

E qual a cara deste Brusque?

Ninguém sabe. Como raramente alguém dispõe de assinatura da plataforma da Nsports, exclusiva sobre jogos do Catarinense, um telão nos locais citados seria alternativa salutar, com incremento de serviço de bar, divulgação das marcas dos patrocinadores e liberação para sócio-torcedor. O técnico é Waguinho Dias, bem conhecido em Campinas.

Como nada disso foi programado, quem se dispuser conferir quem é esse Brusque recorra ao pacote que pode ser comprado através do link

https://www.catarinensefort.tv/videos/compre-aqui-catarinense-fort-2022/?indic=blog_nsports

SEM MANDO

Por sinal, o Brusque perdeu o mando de seu jogo de estreia contra o Guarani na Série B, no próximo dia oito, às 19h, após ter sido punido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBF, devido a caso de racismo envolvendo o ex-presidente do Conselho Deliberativo do clube, Júlio Antônio Petermann, e o meia Celsinho, do Londrina, na 21ª rodada da Série B de 2021.

Além da perda do mando de campo, o Brusque ainda teve que pagar R$ 60 mil de multa.

Logo, o jogo contra o Guarani será realizado no Estádio da Ressacada, em Florianópolis.


BUGRINOS HISTÓRICOS

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Dito Brás (1.º à direita) ao lado de Babá, Nelsinho e Joãozinho

No seio bugrino, são incontáveis aqueles que participaram ativamente da vida do clube.

Na impossibilidade de condensá-los neste espaço, três escolhidos têm histórias & histórias para contar, um deles ainda lúcido aos 97 anos de idade, caso de Dito Brás, massagista do clube de 1958 a 1984, e morador da Vila 31 de Março, em Campinas.

Dito Brás é testemunha ocular do crescimento do Guarani desde quando foi levado ao clube pelo saudoso presidente Jaime Silva, com construções do parque aquático e lances de arquibancada do estádio.

TÍTULO DE 78

Evidente que o principal motivo de júbilo do bugrino foi com o título brasileiro de 1978, que deu origem ao livro ‘A Conquista da Estrela Dourada’, de autoria do engenheiro mecânico José Ricardo Lenzi Mariolani, transformado no historiador do clube.

Quando a mídia recorre ao histórico de jogos do Guarani, vasculha o portal do historiador que insere fichas técnicas dos jogos do clube nos últimos 70 anos, 50 deles ele viveu intensamente e elegeu o atacante Careca como maior ídolo de todos os tempos.


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Time-base do campeão de 1978: De pé – Miranda, Zé Carlos, Mauro, Neneca, Edson e Gomes; Agachados – Capitão, Renato, Careca, Zenon e Bozó.

BENÊ

Difícil, neste quesito, a unanimidade. Dito Brás e o ferrenho bugrino José Luiz Trevisan, o Zelão, que viveram o clube desde os anos 50, elegeram o saudoso meia Benê como ídolo insuperável.

Zelão fez parte de um grupo de bugrinos que raramente perdia jogos do clube fora de Campinas.

“Programávamos viagens para as cidades em que o Guarani jogava, logo pela manhã. Aí conhecíamos os pontos turísticos, almoçávamos por lá, e depois o acompanhamento do jogo. Tudo isso bem antes do surgimento das torcidas organizadas”, recorda.

Quem convive com Zelão nota que ele evita citar a rival Ponte Preta pelo nome. Prefere identificá-la apenas como ‘Dita’, redução da palavra ‘maldita’.

MARIOLANI

Identificação de Mariolani com o Guarani é mais uma história passada de pai para filho. Aos quatro anos de idade, em 1964, já tinha o título de sócio social e frequentava o estádio.

Curiosidade para anotação de resultados de jogos do clube começou em 1970, com os manuscritos reservados em local específico para arquivo.

Aí, em 2002, com o incremento da Internet, optou tornar público o seu acervo;

Para conferi-lo, basta acessar o site:

http://www.jogosdoguarani.com/

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