Neymar deixa hotel em Doha discretamente e apoiado por pequeno grupo de fãs
Ele acenou para os fãs, sem muito entusiasmo
São Paulo, SP, 10 – Neymar foi o último jogador a deixar o Westin Doha Hotel & SPA, onde a seleção brasileira ficou hospedada na capital do Catar. Ele deixou o hotel no início da noite deste sábado (pelo horário local) em um van branca e acenou para alguns poucos fãs que lá estavam para se despedir do ídolo.
A garotinha libanesa Leen, de 10 anos, foi com a sua mãe tentar um contato mais próximo com o ídolo. O máximo que ela conseguiu foi um aceno. “Eu queria um autógrafo. Se ele apertasse minha mão eu colocaria um plástico nela”, disse a menina. Ela vestia uma camisa do Brasil sem o nome do craque, mas com o número 10 dele nas costas.
Neymar optou por não viajar no voo fretado que deixou Doha no início da tarde deste sábado (12h50 no horário local) com a maior parte da delegação e passou o dia com amigos e familiares neste sábado, dia seguinte à eliminação do Brasil na Copa do Mundo com revés nos pênaltis para a Croácia.
O atacante deixa o país-sede do Mundial por conta própria, em um voo particular, assim como fizeram Alisson, Alex Sandro, Gabriel Martinelli, Éder Militão, Vinicius Junior e Bruno Guimarães, que saíram da concentração ainda na madrugada para ficar com seus familiares
.
Ainda não há informações sobre qual será seu destino. O jogador tem compromisso com o Paris Saint-Germain pelo Campeonato Francês dia 28 de dezembro contra o Strasbourg. A tendência é de que Neymar ganhe uns dias de folga antes de reapresentar ao PSG. Não se sabe se ele irá direto de Doha a Paris ou se passará um período no Brasil.
O atleta publicou um texto no Instagram em que lamenta a derrota nos pênaltis para a Croácia e a eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo, a mais sentida de sua carreira. Na publicação, ele detalha tudo o que sentiu assim que o árbitro apitou o final da partida e se diz “destruído psicologicamente”.
Aos 30 anos, Neymar pode ter disputado sua última Copa. Ele deixou seu futuro na seleção em aberto ao dizer, logo depois da eliminação para a Croácia, que não era o momento ainda de tomar uma decisão. “Quero pegar esse tempo para pensar na seleção, pensar no que quero para mim. Não fecho as portas para a seleção, mas também não digo 100% que vou voltar”, havia dito ele, que terá 34 anos na Copa do Mundo de 2026, a ser realizada em conjunto por Estados Unidos, Canadá e México.
MAIS DELE
Autor do gol do Brasil na prorrogação contra a Croácia, o camisa 10 foi um dos jogadores que mais sentiu a eliminação. Abatido, desabou em lágrimas no gramado e ficou alguns minutos sentado em campo, perplexo com o resultado. Teve de ser consolado por Daniel Alves e outros companheiros.
Ele é o principal batedor de pênaltis da equipe e fecharia a série de quinto cobranças, mas não teve a oportunidade porque Rodrygo e Marquinhos erraram suas tentativas e os croatas foram perfeitos da marca da cal.
No que pode ter sido seu último jogo de Copa do Mundo, Neymar foi às redes e igualou Pelé como maior artilheiro na história da seleção brasileira, nas contas da Fifa, que considera apenas jogos oficiais. São 77 em 124 jogos.
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