Pernambucano: Náutico tem pedido de recuperação judicial aprovado

Sem votos contrários durante reunião do Conselho Deliberativo, Timbu agora poderá renegociar dívidas e preservar ativos

Conselho Deliberativo do Náutico acata decisão por unanimidade dentre todos os presentes e processo iniciará até a sexta-feira (17)

Sede Náutico
Terreno da sede figurou na lista para leilão (Foto: Tiago Caldas - CNC)

Recife, PE, 14 (AFI) – O Náutico ingressará com pedido de recuperação judicial. Em votação realizada nesta segunda-feira (13), durante reunião do Conselho Deliberativo, a decisão foi aprovada por unanimidade dentre todos os presentes, reforçando o que já havia sido acatado anteriormente pela justiça.

PROCESSOS SUSPENSOS

Buscando evitar riscos de ser levado à falência, o Timbu aproveitará para renegociar suas dívidas e preservar os ativos. Os conselheiros deram aval para realização deste processo, que deverá ser iniciado no Náutico até esta sexta-feira (17), conforme divulgou o clube por meio das redes sociais.

“O Conselho Deliberativo aprovou, por unanimidade dos presentes, o ingresso com pedido de recuperação judicial do Náutico. O escritório contratado trabalha, agora, para distribuir essa ação, dando início ao processo, o que deverá ocorrer até a próxima sexta-feira (17)”, afirmou a publicação.

Sede Náutico
Terreno da sede figurou na lista para leilão (Foto: Tiago Caldas – CNC)

SAF A CAMINHO?

O principal objetivo, com a recuperação judicial, é encaminhar a implementação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), como já ocorreu Brasil afora. Por meio de pronunciamento oficial, ainda em fevereiro, o Náutico busca reestruturar suas contas para, assim, atrair investidores e, com isso, poder inserir o novo projeto na atual realidade.

“O processo de recuperação judicial que planeja o Náutico vem na corrente de reestruturar o passivo do clube durante este processo de modernização. É uma faculdade que todo clube do futebol brasileiro tem após a adição da Lei da SAF. Essa ação prevê meios de atração de investidores para a implementação da SAF, mas também busca meios de enfrentamento de dívidas, realidade que existe na maioria dos clubes do Brasil”, afirmou Rodrigo Cahu, consultor jurídico alvirrubro.

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