Campinas, SP, 19 (AFI) – A Ponte Preta garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil na última quarta-feira mesmo perdendo para o Náutico, por 1 a 0, em Recife, pois na ida havia vencido por 3 a 0 em Campinas. O duelo, porém, ainda não acabou. O Timbu denunciou a Macaca por escalar dois jogadores de forma irregular: o lateral-direito Igor e o atacante Júnior Santos.

Igor ficou apenas como banco de reservas no jogo de ida, enquanto Júnior Santos marcou o terceiro gol da Ponte Preta. Já em Recife, o lateral-direito foi titular, enquanto o atacante acabou sendo poupado pelo técnico Doriva e entrou no lugar de Felipe Saraiva no segundo tempo tempo.

A reclamação do Náutico é que os dois jogadores tiveram seus nomes publicados na súmula do jogo entre Ituano e Uberlândia pela primeira fase da Copa do Brasil e por isso não poderiam defender outros clubes na mesma competição.

O departamento jurídico alvirrubro diz que a Ponte infrigiu o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: “Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”. O objetivo da denuncia é que a Macaca seja excluída da Copa do Brasil e, consequentemente, o Náutico avance para as oitavas de final.

PONTE ESTÁ TRANQUILA
Apesar da denuncia feita pelo Timbu, a Ponte Preta se mostra bastante tranquila, pois, antes mesmo do primeiro jogo, consultou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e recebeu o aval para a utilização dos dois jogadores citados. Isso porque eles não entraram em campo e nem foram punidos na partida.

Por outro lado, o zagueiro Léo, que também foi contratado junto ao Ituano para a sequência da temporada, não pode defender a Ponte Preta na Copa do Brasil porque ele atuou na partida diante do Uberlândia.