Série C: Náutico e CSA são punidos por cantos homofóbicos

Timbu e Marujo foram punidos depois de serem denunciados por cânticos homofóbicos durante partida pela 16ª rodada, quando se enfrentaram

Náutico e Azulão do Mutange encerraram temporada precocemente, por terem sido eliminados ainda durante primeira fase da Terceirona

Torcida Náutico
Timbu terá de pagar multa de R$ 8 mil por cânticos homofóbicos (Foto: Tiago Caldas - CNC)

Recife, PE, 05 (AFI) – Náutico e CSA, apesar de já eliminados da Série C do Campeonato Brasileiro, foram novamente punidos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Desta vez, ambos terão de pagar multas após serem denunciados por cânticos homofóbicos durante partida pela 16ª rodada da primeira fase da Terceirona.

MULTAS APLICADAS

Por terem infringido o artigo 243 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), Timbu e Azulão terão de desembolsar R$ 8 mil e R$ 5 mil, respectivamente, cada. O item que fez Náutico e Marujo serem advertidos “considera infração a prática de qualquer ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

O ato preconceituoso por parte dos torcedores, no jogo realizado nos Aflitos, terá o prazo de até 10 dias para pagamento da advertência. Na ocasião, os times empataram sem gols, fazendo-os ficar em situação complicada — na oportunidade — na briga por classificação à segunda fase da Série C, sequenciada da eliminação na competição.

Punição Náutico CSA STJD
Clubes foram punidos depois de torcedores entoarem cânticos homofóbicos (Foto: Reprodução – CBF)

ENTENDA O CASO

Na ocasião, a torcida do Náutico fez o confronto ser paralisado pelo árbitro capixaba Dyorgines José Padovani de Andrade, que se dirigiu aos responsáveis pela organização para o sistema de som do estádio recriminar a atitude. O pedido, de imediato, foi solicitado e a bola voltou a rolar sem intercorrências.

Após o apito final, o quarto árbitro Diego Fernando Silva de Lima informou a Dyorgines que os azulinos também proferiram cânticos do mesmo teor, segundo o Delegado da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Com os relatos em súmula, coube à instância máxima da esfera jurídica julgar o caso.

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