Não é exagero a citação acima, embora o seu adversário deste domingo não tenha mostrado nada que indique chegada à fases mais agudas. VEJA !
Se a Ponte Preta tivesse nível técnico aceitável e organização presumível para trabalhar a bola, poderia se nivelar ao adversário
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 14 (AFI) – A eliminação da equipe sub-20 da Ponte Preta na Copinha, com a derrota para o Athletico Paranaense por 2 a 1, na noite deste domingo, em Catanduva, está rigorosamente dentro da normalidade. Ou melhor: um time com raríssimas individualidades e mal treinado, até que foi longe demais.
Não é exagero a citação que a Ponte Preta fez hora extra na competição, embora o seu adversário deste domingo não tenha mostrado nada que indique chegada à fases mais agudas. Quem supõe que a estrutura que o Athletico Paranaense fornece ao seu Departamento Amador seja sinônimo de resultados práticos, se equivoca.
Nesta Copinha, o time perdeu do Catanduva por 2 a 1 durante a primeira fase, e só empatou com o Tanabi por 1 a 1, quando chegou à primeira edição de mata-mata, se prevalecendo nas disputas de pênaltis.
Esse retrospecto mostra que se a Ponte Preta tivesse nível técnico aceitável e organização presumível para trabalhar a bola, poderia se nivelar ao adversário, mas na prática se fixa em estilo defensivo, com opção de usar velocidade em contra-ataques.
Pois foi numa das raras jogadas bem executadas neste estilo, neste domingo, que a Ponte Preta chegou ao gol de empate, no final do primeiro tempo. O meia André explorou a velocidade diante da lenta defesa paranaense, até sofrer pênalti do goleiro Felipe e converter através de cavadinha.
VINÍCIUS
Naquela ocasião, a Ponte Preta estava em desvantagem no placar, com gol sofrido logo aos sete minutos, quando Lucas cobrou falta pela direita, em bola plenamente defensável, mas falhou barbaramente o goleiro Vinícius.
Foi um segundo tempo com mais iniciativa do Athletico Paranaense e postura defensiva da Ponte que, ao recuperar a posse de bola, não tinha sentido de organização, devido ao excesso de erros de passes ou chutões desnecessários de defensores.
NICOLAS
Apesar das claras deficiências do time pontepretano, pelo menos cumpria o dever de rebater as bolas ‘chuveiradas’ pelo adversário.
Assim, a previsão lógica seria sustentação do empate e assim levar a definição da partida através de cobranças de pênaltis.
Aí ocorreu o inesperado, ou seja: Nicolas, da Ponte Preta, cometeu um pênalti absurdo, ao empurrar o atacante João Victor do Athletico Paranaense dentro da área, aos 38 minutos, o suficiente para que Kevin, dois minutos depois, cobrasse e marcasse o gol da vitória de sua equipe.
REFORMULAÇÃO
Diante do cenário, o mínimo que se espera dos dirigentes pontepretanos é que procedam reformulação na categoria sub-20, a começar por mudança na comissão técnica que não deu resposta mínima de organização da equipe em campo.
Ao chegar à terceira fase da competição, desavisados ainda acham que numa filtragem seria possível projetar revelações de alguns já para o Paulistão. De imediato, apesar de ter falhado no primeiro gol do Furacão, apenas o goleiro Vinícius.
Talvez a médio prazo, com outro comando e processo de lapidação, seja possível extrair mais alguém.