Chapecó, SC, 06 (AFI) – Depois de ser derrotado por 1 a 0 para o Nacional em um jogo duro na Arena Condá, a Chapecoense vai precisar se superar para avançar à terceira fase eliminatória da Libertadores. Nesta quarta-feira, às 21h45, o time catarinense vai reencontrar os uruguaios para definir o futuro no torneio, em jogo válido pela rodada de volta da segunda fase, no Parque Central, em Montevidéu.

Diante deste cenário, a equipe alviverde precisa de uma vitória por dois gols de diferença para conseguir a classificação. Enquanto isso, um triunfo simples ou qualquer empate garante a vaga para o Nacional. Uma vitória por 1 a 0 para o lado brasileiro é o único resultado que leva a decisão para os pênaltis.

A derrota em casa no primeiro jogo fez com que a comissão técnica da Chapecoense tomasse algumas precauções para a partida decisiva. Neste domingo, o treinador Gilson Kleina poupou uma série de titulares na derrota por 1 a 0 para o Hercílio Luz, em partida na qual o time perdeu a invencibilidade no Campeonato Catarinense.

Apesar do cuidado, Kleina vai ter desfalques. O lateral-direito Eduardo e o atacante Perroti estão suspensos por terem sido expulsos no primeiro jogo e ficam de fora, assim como o volante Canteros, lesionado. Em compensação, vai voltar a contar com o volante Moisés Ribeiro e com o atacante Arthur Caíke.

E LÁ?
Do lado do Nacional, o desfalque fica por conta do lateral-esquerdo Espino, expulso em Chapecó. O número de expulsões mostra como o clima da partida foi tenso, inclusive nas arquibancadas, com os gestos de torcedores uruguaios imitando um avião em referência ao acidente aéreo sofrido por profissionais do time brasileiro em 2016.

O episódio revoltou a diretoria da Chapecoense, que chegou a pedir que a Conmebol excluísse o Nacional da Libertadores. Desde então, os uruguaios vêm tentando amenizar a repercussão. Inclusive, um dos torcedores pediu desculpas publicamente pelo gesto