Na Ponte Preta, um caso que cheira mal
EXCLUSIVO - André Luiz vai receber em abril e maio mesmo fora dos planos da Macaca. O incompetente Sebastião Arcanjo terminou mandato com terra arrasada
Na Ponte Preta, Tiãozinho cometeu o absurdo de fazer contrato com o atleta até 30 de maio próximo. Exemplo de muita incompetência
Campinas, SP, 9 (AFI) – BLOG DO ARI – EXCLUSIVO. Na Ponte Preta, que o presidente eleito, Marco Eberlin, frustrou as expectativas de quem dele muito esperava, é fato.
Que estava desatualizado sobre futebol e contratou na base do ‘ouvi dizê’, ou persuadido por empresários e seus parceiros Luís Fabiano, Nenê Santana e Gilson Kleina, também é fato.
Onde vai desembocar essa crise da Ponte Preta, na iminência de rebaixamento à Série A2 do Paulistão, a resposta será conhecida dentro de 12 dias, no complemento da primeira fase do Paulistão.
SEBASTIÃO ARCANJO
Enquanto todos miram no presente – por motivos óbvio -, cai no esquecimento a incompetência do então presidente Sebastião Arcanjo.
Não bastassem as péssimas campanhas da equipe na gestão dele, não controlou as finanças do clube e terminou o mandato com terra arrasada, passando enorme desafio à diretoria eleita no final do ano passado.
ANDRÉ LUIZ
Como Arcanjo sequer sabia avaliar as condições técnicas do volante André Luiz, cometeu o absurdo de fazer contrato com o atleta até 30 de maio próximo.
Sampaio Corrêa detém os direitos econômicos do atleta, e em junho da temporada passada o presidente Sérgio Frota aceitou o pedido de empréstimo solicitado pela Ponte Preta, que aceitou pagar R$ 150 mil pelo negócio, revelaram mídias como o portal de notícias de Maringá gmconline.com.br e Jornal Pequeno, do Maranhão.
Acreditem: no contrato de empréstimo foi adicionada uma cláusula de passe fixado em 50%, correspondente a R$ 1 milhão por parte da Ponte Preta.
Aí o Sampaio recebeu uma contrapartida financeira da Ponte à negociação, mas por uma cláusula de sigilo o valor não foi divulgado.
Jamais Arcanjo e os seus pares de diretoria poderiam cometer o absurdo de fazer contrato longo com o atleta, e pagamento com valor fora de realidade.
E mais: o atleta recebia R$ 15 mil no Sampaio Corrêa, conforme as mesma fontes de informação, e a Ponte topou reajuste salarial para R$ 40 mil.
DOIS MESES PARADO
Não bastasse tudo isso, a vigência do contrato do atleta com a Ponte Preta vai se arrastar até o final de maio.
Como não há o mínimo interesse em renovação, devido ao fraco desempenho, a Ponte Preta terá que arcar com o custo dos salários dele durante dois meses, sem que seja inscrito no próximo Brasileiro da Série B, com início programado para oito de abril.
Parafraseando o senador Marcos Rogério, de Rondônia, durante a CPI da Pandemia, ‘vai vendo Brasil’.
Vai vendo quantos absurdos cometem dirigentes que caem de paraquedas em clubes.