'Muro do Flamengo', Renato Gaúcho aponta briga aberta pelo título do Brasileirão

Técnico não comentou sobre possível pedido de demissão durante a semana.

O próprio técnico assumiu que ele é o 'muro dos atletas' e, por isso, diz que assumiu a culpa na derrota de quarta-feira

Michael Flamengo Corinthians
Michael no Flamengo (Foto: Divulgação)

Rio de Janeiro, RJ, 30 – A vitória do Flamengo, por 1 a 0, sobre o Atlético-MG, neste sábado, no Maracanã, trouxe um sentimento de alívio para o técnico Renato Gaúcho. Bastante criticado após a eliminação na Copa do Brasil, após derrota para o Athletico-PR, o treinador afirmou ser o ‘muro’ dos atletas e apontou que a briga pelo título do Brasileirão ainda está aberta.

“Eu já sou vacinado. Eu não caí de pára-quedas no futebol. Não sou contra crítica, só achei no geral as críticas exageradas para todo mundo. Por isso assumi a culpa na quarta-feira. Pode criticar. O que criticou quarta vai nos elogiar amanhã. Faz parte. É paixão. Muitas pessoas gostam do circo pegando fogo, muitas pessoas ganham dinheiro em cima de crítica, no clique. Isso que passei ao grupo:


“Sou a fortaleza de vocês, o muro de vocês”. Pode bater em mim à vontade”, disse o treinador.

“As pessoas não podem olhar só para frente, tem de olhar um pouco para trás. Tem pessoas inteligentes aqui dentro, temos trocado ideias, estamos na briga pelo Brasileiro e enquanto tiver chance, vamos brigar”, afirmou o técnico, que viu a diferença para o líder baixar para dez pontos. O time carioca ainda tem 11 partidas pela frente, enquanto o Atlético-MG vai se apresentar mais nove vezes.

Renato preferiu não dar detalhes se entregou ou não o cargo após a eliminação na Copa do Brasil.


“Tem coisas que eu prefiro que fique internamente. Sempre converso bastante com o Braz (Marcos Braz, vice de futebol), o Bruno (Spindel, diretor de futebol), são pessoas que estão diariamente e nos ajudam bastante, o Flamengo precisa muito dessas pessoas, troquei algumas ideias com eles, mas não quero entrar em detalhes. Também tive uma conversa muito boa com o presidente no CT. Mas prefiro que fique entre quatro paredes. São pessoas que precisam ouvir o que tenho a falar, e para poder escutá-las também.”

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