Mundial de Clubes: Vinícius Júnior busca reafirmação e protagonismo para levar Real Madrid ao título
Rodrygo, por sua vez, não sabe se será titular, dado o retorno do francês Karim Benzema
Fisicamente bem, o atacante precisa de concentração e força mental para ser decisivo e levar o time merengue ao título
Campinas, SP, 11 – Vinícius Júnior está escalado para o papel de protagonista do Real Madrid na final do Mundial de Clubes da Fifa, que acontece neste sábado, às 16h (de Brasília), diante do saudita Al-Hilal, no Estádio Príncipe Moulay Abdellah, em Rabat, capital do Marrocos. Fisicamente bem, o atacante precisa de concentração e força mental para ser decisivo e levar o time merengue ao título.
Rodrygo, por sua vez, não sabe se será titular, dado o retorno do francês Karim Benzema, que se juntou ao grupo do técnico Carlo Ancelotti. Os atacantes brasileiros, assim como todo o elenco merengue, viveram momento de oscilação desde o retorno das atividades do futebol europeu, ao término da Copa do Mundo do Catar. Vinícius Júnior sofre constantemente perseguição de torcedores adversários, que o ofendem com insultos racistas e incitação à violência.
RODRYGO
Rodrygo, sem tantos holofotes quanto Vinícius Júnior, também busca seu lugar ao sol no Real Madrid. Ambos marcaram na goleada por 4 a 1 da semifinal do Mundial, diante do Al-Ahly, do Egito, mas uma conquista após consecutivas frustrações no temporada se tornou um passo fundamental para que a calmaria volte a reinar no maior campeão.
“O time está crescendo. Você tem tudo para perder esses (em que há um grande favoritismo). O Vinícius gosta de jogar futebol, seja onde for. Seu jogo é muito completo e sempre perigoso para o adversário. (Na semifinal) Foi o Vinícius que vimos muitas vezes. Estou contente com o Rodrygo porque fez um bom jogo diante do Al-Ahly, jogou com naturalidade e ainda marcou um gol”, afirmou o técnico Ancelotti.
EM BUSCA DA TAÇA
O Real Madrid busca sua oitava conquista mundial, já tendo chegado ao topo em 1960, 1998, 2002, 2014, 2016, 2017 e 2018. O adversário não é dos mais poderosos, mas ao eliminar o Flamengo, o Al-Hilal ganhou esperanças e almeja aproveitar a má fase dos espanhóis e levar o troféu de maneira inédita para a Arábia Saudita e o continente asiático. Até agora, apenas europeus e sul-americanos ficaram com o troféu.
O título de campeão mundial também tem dinheiro em jogo. A Fifa pagará US$ 5 milhões (cerca de R$ 26 milhões) ao vencedor da final. O vice leva um pouco menos, US$ 4 milhões (R$ 20 milhões). A premiação pouco vultuosa é um dos fatores que faz os clubes europeus diminuírem o prestígio pelo torneio. O novo Mundial de Clubes desenhado pela Fifa, com 32 equipes, e que pode começar em 2025, promete alavancar a arrecadação, seja com marketing, publicidade e vendas de direitos de transmissão.
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