Mudança de Pintado ajuda a Ponte Preta na vitória sobre a Chape
A vivência dele no futebol permite tomadas de decisões importantes para mudança de postura de sua equipe. Deu certo e valeu vitória importante.
Isso foi fundamental para que ela alcançasse a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, na tarde deste domingo, em Campinas
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 6 (AFI) – Evidente que em tão pouco tempo o treinador Pintado não poderia fazer mágica para transformar este time da Ponte Preta, mas a vivência dele no futebol permite tomadas de decisões importantes para mudança de postura de sua equipe.
E isso foi fundamental para que ela alcançasse a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, na tarde deste domingo, em Campinas, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Se a Chapecoense passou a ter as rédeas da partida a partir dos 15 minutos do primeiro tempo, e em lance casual a Ponte Preta teve um pênalti a seu favor e o desperdiçou aos 42 minutos, natural que Pintado teria que corrigir o posicionamento de seu time, visando maior compactação de seus jogadores e encurtamento dos espaços do time catarinense quando trabalhava a bola.
Além disso, mexidas providenciais foram tomadas na equipe, como as entradas de Igor Torres no lugar do apagado André e Lucas Natan ocupando o posto de Élvis.
LUCAS NATHAN
Se o time da Ponte passou a ser mais voluntarioso ofensivamente, sem contudo criar oportunidades, quando ela surgiu Lucas Natan marcou aos 36 minutos do segundo tempo.
Foi quando o atacante Paulo Baya alongou a bola, ajeitada por Eliel, para que fosse completada por Nathan com arremate de pé direito, no canto baixo esquerdo do goleiro Airton, sem chances de defesa.
Outras partidas, com o mesmo cenário, nada era modificado e a Ponte Preta deixava o gramado amargando tropeços em seus próprios domínios.
Longe de imaginar Pintado como grande estrategista, mas a postura dele nesta vitória mostra que a diretoria pontepretana demorou para trazer um comandante rodado, com vivência em situações similares, para busca de alternativas que possam modificar o panorama de uma partida.
COMEÇO NO ATAQUE
Como a Ponte Preta tomou iniciativa de ataque desde o início da partida, a Chapecoense optou por se resguardar para evitar risco, e só conseguiu se coordenar para saída de bola ao ataque a partir dos 15 minutos, quando os seus alas Douglas Borel e Mancha começaram a se soltar.
Aí, com o dinamismo do bom meia Bruno Nazário e a movimentação de Giovanni Pavani, a Chapecoense foi empurrando a Ponte Preta para o seu campo defensivo, e só não saiu em vantagem, aos 21 minutos, porque o zagueiro Mateus Silva salvou bola cabeceada por Alisson Faria.
PÊNALTI
No transcorrer do primeiro tempo, já sem objetividade ofensiva, caiu do céu a chance de a Ponte Preta abrir o placar, visto que em bola cruzada para o interior da área da Chapecoense, o zagueiro Rafael Ribeiro tocou com o braço nela, aos 42 minutos, em lance orientado pelo VAR para revisão.
Foi quando o árbitro mineiro Paulo César Zanovelli da Silva, na conferência, confirmou o pênalti, cobrado e desperdiçado pelo centroavante André três minutos depois.
Ele caminhou lentamente para a bola e, num chute fraco, a meia altura, no canto direito, possibilitou a defesa do goleiro Airton.
Se a Ponte teve ganho com as alterações – inclusive Ramon no lugar de Léo Naldi -, nada se modificou na Chapecoense com as mexidas feitas pelo treinador Gilmar Dal Pozzo.
DUAS COLUNAS
Estão atualizadas mais duas colunas sobre personagens do futebol, ambas sobre o atleta/treinador Tite, que podem ser acessadas na plataforma https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
No áudio Memórias do Futebol, a história é basicamente sobre o treinador Tite, desde o início na função.
No quadro Cadê Você, com abordagem sobre atletas que passaram pelo futebol de Campinas, a recordação é sobre esse mesmo Tite, porém enquanto atleta do Guarani da década de 80.