Mikel reclama de pênalti não marcado a favor da Nigéria diante da Argentina
O lance polêmico aconteceu no segundo tempo, quando Rojo cabeceou a bola na área e ela rebateu em seu braço, ainda no ar
O lance polêmico aconteceu no segundo tempo, quando Rojo cabeceou a bola na área e ela rebateu em seu braço, ainda no ar
São Paulo, SP, 26 – Os jogadores da Nigéria saíram insatisfeitos de campo, nesta terça-feira, após a derrota por 2 a 1 para a Argentina, em Moscou. O resultado eliminou a equipe africana da Copa do Mundo da Rússia e garantiu os sul-americanos nas oitavas de final. Capitão da seleção nigeriana, John Obi Mikel reclamou um pênalti não marcado a favor da sua equipe.
O lance polêmico aconteceu no segundo tempo, quando Rojo cabeceou a bola na área e ela rebateu em seu braço, ainda no ar. O árbitro turco Cuneyt Çakir chegou a revisar o lance com o auxílio de vídeo (VAR, na sigla em inglês), mas manteve a decisão de não marcar a penalidade.
“Eu não entendo como aquilo não foi pênalti. Foi claramente na mão dele. Se você comparar com o lance de ontem [segunda], contra Portugal, este de hoje foi muito pior”, comparou o capitão da equipe, referindo-se à penalidade que gerou o gol do Irã no empate por 1 a 1 com o time português.
“Rojo tinha o domínio da bola e acertou a sua própria mão, que estava aberta [no ar]. Talvez o árbitro não tivesse a intenção de marcar o um segundo pênalti. Para nós, e nós vimos o replay, foi claramente um toque de mão na bola. E ele viu o VAR”, destacou o ex-jogador do Chelsea.
POLÊMICO
Antes deste lance polêmico, o árbitro turco já havia marcado penalidade a favor da Nigéria, quando os africanos anotaram o gol de empate.
“Eu pedi ao juiz uma explicação. Perguntei: a bola acertou a mão? Ele disse que ‘sim’. Por que não foi pênalti? Ele não sabia dizer”, reforçou Mikel.
O técnico da seleção nigeriana, Gernot Rohr, também criticou a decisão da arbitragem.
“Eu acredito que tenha sido mão. Não vi o vídeo. Mas é difícil para o árbitro ter uma boa interpretação do lance”, ponderou o treinador.