Mexidas radicais prejudicam entrosamento e Ponte amarga derrota na estreia
Mexidas radicais prejudicam entrosamento e Ponte amarga derrota na estreia
Mexidas radicais prejudicam entrosamento e Ponte amarga derrota na estreia
Com razoável atraso é atualizada a coluna Cadê Você, cujo personagem é o ex-meia Alfredo que jogou no Guarani na década de 70.
Clubes de Campinas estrearam com derrota por 1 a 0 no Campeonato Brasileiro da Série B, na noite deste sábado.
Jogos em horários simultâneos ‘esnucam’ analistas de futebol da cidade.
A opção pelo jogo Ponte Preta e América Mineiro é justificada pelas mudanças radicais no time pontepretano.
Logo, o seu torcedor estava ávido pra saber a quantas anda esse novo formato.
Claro que o espaço continua escancarado para que o bugrino opine sobre a estreia da equipe na derrota para o CSA, em Maceió.
PÊNALTIS INEXISTENTES
No frigir dos ovos, o resultado de empate seria o mais adequado, pois se o América Mineiro teve mais presença no primeiro tempo, a Ponte avançou as linhas após o intervalo, e pelo menos lutou incessantemente para tirar a vantagem do adversário.
O árbitro Paulo Renato errou as assinalar um pênalti para cada lado.
Aos 42 minutos do primeiro tempo, após cabeçada do atacante Vitão, do Coelho, a bola bateu na barriga do lateral pontepretano Apodi, mas o árbitro interpretou que tivesse tocado na mão.
Aí, quando o lateral-esquerdo João Paulo propiciou defesa do goleiro Ivan, na cobrança, o volante Dawhan, da Ponte, tocou contra a sua própria meta, no rebote, mas como João Paulo acompanhava o lance o gol foi anotado para ele.
Erro na mesma proporção favoreceu a Ponte, quando João Paulo do Coelho escorreu e o atacante pontepretano Zé Roberto simulou ter sido tocado e cavou o pênalti, que seu companheiro João Paulo cobrou acertando a trave esquerda aos 13 minutos.
DESENTROSAMENTO
Treinador João Brigatti, da Ponte Preta, foi alertado do risco de mudanças radicais na equipe para a estreia.
Pois mexeu em cinco posições e, neste cenário, a falta de entrosamento dos jogadores é coisa inevitável.
Se tecnicamente o lateral-esquerdo Ernandes tem mais recursos de que Lazaroni, na prática, ao ser escalado ficou preso à marcação de Felipe Augusto, e levou desvantagem no duelo, até que o adversário cansasse e fosse substituído por Léo Passos, que piorou o rendimento do setor.
Apesar disso, Ernandes não explorou o espaço para construir jogadas ofensivas.
Como o rendimento coletivo do lateral-direito Apodi, da Ponte Preta, é questionável, o time careceu de transição de jogadas ao ataque pelas beiradas.
A bola demorava pra chegar no atacante Bruno Rodrigues, possibilitando a marcação adversária.
Meia João Paulo, deslocado pela direita, teve queda de rendimento.
Como faltava dinâmica ao estreante meia Camilo, o time pontepretano se valeu basicamente da movimentação do atacante Zé Roberto, o único que incomodou defensores adversários.
Persistiu, igualmente, a deficiência de saída de bola, visto que o quarto-zagueiro Rayan também optou por alongá-la.
CANSAÇO
No primeiro tempo prevaleceu a melhor distribuição em campo do América, time que manteve a base do Campeonato Mineiro.
Contudo, na metade do segundo tempo a equipe dava claros sinais de cansaço, pelo desgaste do jogo decisivo de quarta-feira contra o Galo, na competição regional.
Pelas circunstâncias, o treinador Lisca demorou pra substituir Felipe Augusto e o meia Alê, visivelmente esgotados fisicamente.
As substituições da Ponte Preta para tornar o time mais ofensivo não prosperaram, e agora a meta é tentar reabilitação em Pelotas, contra o Brasil, já na terça-feira.