Messi prevê uma semifinal "duríssima contra a Croácia"

O astro Lionel Messi já previu mais uma "partida duríssima" diante da Croácia, que eliminou o Brasil nos pênaltis após empate por 1 a 1.

Eleito o melhor do jogo das quartas de final, Messi era um misto de felicidade e irritação ainda no gramado do estádio no Catar

Messi - Argentina
Messi segue como melhor da Argentina. Foto: Fifa - Divulgação

Doha, Catar, 9  – Messi feliz. Os jogadores da Argentina fizeram muita festa, a caminho dos vestiários, depois da heroica vitória sobre a Holanda, por 4 a 3, na disputa de pênaltis, no Lusail Stadium, em Al Daayen, nos arredores de Doha. Após empate por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, o triunfo valeu vaga na semifinal diante da Croácia, terça-feira, no mesmo palco das quartas, e o astro Lionel Messi já previu mais uma “partida duríssima.”

Eleito o melhor do jogo das quartas de final, Messi era um misto de felicidade e irritação ainda no gramado do estádio. Chegou a chamar alguém de bobo por estar sendo encarado e reclamou da arbitragem do espanhol Antonio Mateu Lahoz.

“Fiquei irritado porque a partida não era para terminar desse jeito, no tempo normal, com tempo de acréscimo de 12 minutos”, protestou o camisa 10, achando exagerado o tempo extra dado. A Holanda buscou a igualdade justamente no último lance da partida. “Um árbitro assim não tem condições de apitar uma partida tão importante”, seguiu na bronca.

Deixando a arbitragem de lado, Messi já fez um prognóstico sobre o embate da Argentina com a seleção croata, que deixou o favorito Brasil pelo caminho com triunfo também nas penalidades nesta sexta-feira.

“Esta partida será duríssima também”, afirmou, revelando que a batalha com os holandeses não foi nada fácil.
“A Croácia tem bons jogadores e é um time organizado em campo”, avaliou. “Mas o que nos importa é que conseguimos dar um passo a mais neste Mundial.”

ELOGIOS À HOLANDA
Em busca de seu primeiro título em Copas, Messi imaginava que seu gol de pênalti, que deixou a Argentina com 2 a 0 no placar já na reta final do segundo tempo (28 minutos), seria decisivo para a vaga sem necessidade de prorrogação e pênaltis. Mas reconheceu os méritos da Holanda.
“Foi um jogo duríssimo”, não escondeu. Segundo ele, os argentinos já estavam preparados para enfrentar um jogo intenso. Mas não tão tenso em seus minutos finais e depois de folga no placar.

“Depois disso (segundo gol da Argentina), a Holanda nos complicou colocando atacantes altos e lançando bolas altas na nossa área”, afirmou. “Até que foi apitada a falta, que originou o gol deles”, lamentou. Em sua visão, foi lance normal, e nada deveria ter sido marcado. A cobrança ensaiada acabou em gol da igualdade e prorrogação, posteriormente, pênaltis.

“O importante é que o Martínez fez o que esperávamos dele (defendeu duas cobranças de penalidades), batemos bem os nossos pênaltis e a Argentina passou para a semifinal, contra a Croácia, que era o que queríamos.”

Fernando Valeika de Barros, especial para AE

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