Mesmo contra o fraco Campinense, Ponte tem dificuldades para vencer
Gols da vitória por 2 a 0 foram marcados no segundo tempo
Mesmo contra um fraco Campinense, Ponte tem dificuldades para vencer
Com que olhos você quer ver essa vitória da Ponte Preta sobre o Campinense por 2 a 0, na largada da Copa do Brasil, na Paraíba, na noite desta quarta-feira?
Como torcedor apaixonado que se alinha àqueles que satisfazem com suposta vitória por meia a zero?
Caso seja isso, você vai vibrar e esperar o time avançar ainda mais na Copa do Brasil ao enfrentar Rondoniense ou Cuiabá, ainda fora de casa, em jogo único.
Como torcedor racional que cobraria a vitória de qualquer forma contra o Campinense, pela desigualdade de força entre as equipes, mesmo considerando que a Ponte não realizou uma partida conforme o esperado?
Ou você ficaria com uma pulguinha atrás da orelha pelo rendimento do time, e já projetando a pedreira no próximo domingo contra o São Paulo, no Estádio do Morumbi?
Fica a critério da freguesia definir uma das alternativas citadas.
Prudentemente, o recomendável é o pontepretano se ligar mais na terceira alternativa, pois ela reflete com mais clareza a realidade da equipe.
SEM CONVENCIMENTO
Não deixe que uma vitória sem o devido convencimento contra o Campinense o leve à empolgação.
A rigor, que primeiro tempo horrível da Ponte Preta! Que ‘festival’ de passes errados! Que falta de coordenação do meio de campo!
A Ponte começou a construir a vitória após lambança do goleiro Gledson, que largou a bola depois de defendê-la.
Claro que a perseverança de Lins ao acreditar na sobra teve validade. Na sequência do lance ele sofreu o pênalti, que foi convertido pelo atacante Potkker, aos 25 minutos do segundo tempo.
O segundo gol pontepretano saiu em posição de impedimento de Lins, dois minutos depois, ao aproveitar bola espirrada após finalização do atacante Lucca.
Que pobreza técnica do Campinense! E a Ponte quase sucumbe diante de um time apenas voluntarioso, mas com jogadores fraquíssimos como Ronaell e Joécio, por exemplo.
RAVANELLI
E vejam que o treinador da Ponte, Felipe Moreira, já se dava por satisfeito com a sustentação do empate, tanto que sacou o meia Ravanelli para colocar Naldo, volante com características afinadas mais para marcação.
A rigor, parem de acreditar que Ravanelli será o homem da organização desse time pontepretano! Está claro que não.
Embora não tenha comprometido defensivamente, Jefferson tem claras deficiências quando passa do meio de campo, por ora atuando na lateral-esquerda.
O momento de Lins é melhor comparado à Lucca, para atuar pela beirada de campo, na esquerda.
Por fim, não deixem que a vitória acoberte indefinições claras nesse time pontepretano.
Mãos à obra.