Mesmo com impactos da crise, torcedores mantêm associação a clubes
O Vasco, por exemplo, ultrapassou a marca de 24 mil renovações de planos do seu programa de sócio-torcedor
O Vasco, por exemplo, ultrapassou a marca de 24 mil renovações de planos do seu programa de sócio-torcedor
![Mesmo com impactos da crise, torcedores mantêm associação a clubes 1 0002050469805 img](https://images.futebolinterior.com.br/2020/11/0002050469805_img.jpg)
Rio de Janeiro, RJ, 02 – Apesar da suspensão do futebol brasileiro e das consequências econômicas negativas desencadeadas pela pandemia do novo coronavírus, os torcedores continuam fiéis aos seus times do coração.
O Vasco, por exemplo, ultrapassou a marca de 24 mil renovações de planos do seu programa de sócio-torcedor. Já o Santos ganhou mais de 4 mil novos sócios durante a pandemia.
A avaliação de especialistas é que esses casos demonstram o interesse do torcedor de se manter ligado ao seu clube. Para isso, os times precisam traças estratégias de comunicação que os aproximem do seu público-alvo.
“A verdade é que os jogos pararam, mas a identidade com o torcedor continua a mesma. Este sentimento continua importante, e ser sócio é ter a certeza de que ele se mantém vivo, como sempre.
O desafio é conseguir transmitir essa mensagem com força para o torcedor, tanto na comunicação quanto nas ações envolvendo o programa”, explica André Monnerat, diretor de negócios da Feng Brasil, empresa especializada em programas de sócios e engajamento de torcedores.
![Vasco teve um aumento significativo no número de sócios-torcedores (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco) Vasco teve um aumento significativo no número de sócios-torcedores (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco)](https://images.futebolinterior.com.br/2020/11/0002050469805_img.jpg)
OUTRO FOCO
Gustavo Herbetta, fundador da agência de marketing esportivo da Lmid, e que já foi superintendente de marketing do Corinthians, entre 2015 e 2017, por sua vez, avalia que o foco deve estar na retenção de sócios.
“A palavra-chave agora não é atrair, e sim reter. Difícil imaginar torcedores aderindo aos programas neste momento, cujo principal produto é algo que não está sendo realizado.
Agora, atuar sobre a frente financeira e com ações de engajamento por meio de excelência em conteúdo e frequência, além do viés social obrigatório no momento, podem ajudar os times a perderem menos sócios em suas bases.
Irão se sobressair os times que se prepararam para entender suas bases de torcedores e agirem de forma assertiva e proativa”, disse.
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