Meia brasileiro do Barcelona acerta com o Aston Villa até o final da atual temporada

Coutinho terá chance de recuperar o bom futebol que fez o Barcelona pagar 145 milhões de euros (R$ 633 milhões na cotação da época) para contratá-lo

Coutinho Aston Vila
Coutinho é o novo reforço do Aston Villa

Campinas, SP, 07 – Philippe Coutinho está de volta ao futebol inglês. Nesta sexta-feira, Aston Villa e Barcelona confirmaram um acordo de empréstimo até o final da atual temporada, com opção de aquisição em definitivo após este período. O brasileiro de 29 anos defendeu o Liverpool entre 2013 e 2018.

“Acordo com o Aston Villa para o empréstimo de Coutinho até o final da atual temporada. O clube inglês pagará uma parte do salário do atleta. O acordo está sujeito à aprovação do jogador no exame médico e ao visto de trabalho na Inglaterra”, informou o Barcelona, em comunicado divulgado nas redes sociais.

O brasileiro terá chance de recuperar o bom futebol que fez o Barcelona pagar 145 milhões de euros (R$ 633 milhões na cotação da época) para contratá-lo. Coutinho desembarcou na Espanha para ser o “substituto” de Neymar, transferido ao Paris Saint-Germain, mas não conseguiu repetir o mesmo futebol que exibiu na Inglaterra.

Neste período, o meia foi ainda emprestado ao Bayern de Munique, em 2019. Após um início promissor, não demorou muito para o brasileiro ser preterido e perder espaço. Com valor de compra fixado em 120 milhões de euros (R$ 724 milhões na cotação da época), Coutinho não foi contratado em definitivo.

O retorno à Espanha também passou longe de ser o ideal. Pouco tempo depois de se recuperar de uma cirurgia no tornozelo direito, uma lesão no menisco do joelho esquerdo tirou Coutinho de ação por nove meses, fazendo o brasileiro perder metade da última temporada e o afastando também da seleção brasileira.

Agora, sob o comando de Steven Gerrard, Coutinho tem nova oportunidade. “Ninguém ganha o apelido de mágico por nada”, afirmou o treinador, que foi companheiro do brasileiro no Liverpool antes de partir para o futebol dos Estados Unidos.

“Ele jogou pela seleção brasileira 63 vezes. Ele é um vencedor nato e foi incrível no Liverpool. Não acho que ele receberia o apelido de ‘El Mago’ se não fosse um jogador de futebol especial. Ele é alguém que respeito muito”, acrescentou.

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