Marquinho Chedid, do Red Bull Bragantino, se despede de Pelé
Marquinho conheceu Pelé em 1966, quando era mascote do Bragantino, clube então tocado pela família Chedid. Agora, se despediu do Rei na Vila Belmiro
Dirigente tirou foto ao lado de Pelé em 1966 e depois o ajudou aprovar a Lei Pelé, em 1998, quando era deputado federal, em segundo mandato
Santos, SP, 3 (AFI) – O presidente de honra do Red Bull Bragantino, Marco Abi Chedid, o Marquinho, esteve presente nesta terça-feira cedo na despedida do Rei Pelé, na Vila Belmiro. Um momento de emoção para o dirigente, que viu Pelé pela primeira vez em 1966, em Bragança Paulista. Depois, no final dos anos 1990, participou como deputado federal da elaboração da Lei Pelé, aprovada em 1998.
“O Pelé é o personagem maior do futebol mundial. Uma pena que estejamos nos despedindo dele, mas sempre será lembrado por seus enormes feitos, indiscutivelmente, dentro de campo, como o ‘maior de todos os tempos’ como também por seus feitos fora de campo” – comentou Chedid. Ele representou o clube no funeral e prestou as últimas homenagens aos familiares e amigos.
Marquinho não precisa forçar a memória para lembrar o primeiro encontro com Pelé dentro do estádio do Bragantino, em Bragança Paulista. Foi num jogo pelo Campeonato Paulista, dia 13 de novembro de 1966, vencido pelo Santos, por 3 a 2, com os três gols santistas marcados por Pelé, um deles de pênalti. Um show de bola do Rei do Futebol diante de quase seis mil torcedores, no então acanhado estádio da cidade. O então ‘Marcelo Stefani’ estava lotado.
“Antes do jogo a garotada correu do lado dele. Eu consegui registrar este meu encontro numa foto, que sempre guardei com muito carinho. Para mim é uma lembrança inesquecível” – confessa Marquinho.
Naquele jogo, o meia Dema e o ponta-esqueda Wilsinho anotaram os dois gols do time interiorano. O Bragantino alinhou desta forma: Odarci; Robertão, Ivan, Valter e Luisinho; Roberto e Hélio Burini; Toninho, Dema, Aluísio e Wilsinho. O técnico era Nivaldo.
OUTROS DIRIGENTES
Na segunda-feira, estiveram presentes na Vila Belmiro muitos dirigentes, como Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e o italiano Giovanni Infantino, presidente da FIFA, desde 2016 após a queda de Joseph Blatter, acusado de corrupção.
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