Mais uma vez Zimmermann endurece para o Atlético Mineiro

Pois futebol tem destas coisas de o teoricamente mais fragilizado dificultar a empreitada ao mais forte. Brasil quase complicou a vida do Galo Mineiro.

E mais: o Brasil de Pelotas só sofreu o gol de empate, nesta quarta-feira, aos 44 minutos do segundo tempo, marcado por Zaracho

Copa do Brasil
Rogério Zimmermann mostrou, de novo, qualidades.

Campinas, SP, 26 (AFI) – Quem olhar para a folha salarial do elenco do Brasil de Pelotas (RS), que de certo não excede R$ 600/mês, e comparar com aquilo que ganha apenas o maior ídolo do Atlético Mineiro – o atacante Hulk -, vai observar o disparate. Ele, sozinho, equivale a dois meses de salário da boleirada do time gaúcho.

Segundo o portaldoatleticano.com.br, Hulk ganha cerca de R$ 1,3 milhão mensalmente. Pois futebol tem destas coisas de o teoricamente mais fragilizado dificultar a empreitada ao mais forte.

Foi o que fez o mandante Brasil de Pelotas ao empatar por 1 a 1 com o Galo mineiro, na noite desta quarta-feira, em jogo da volta pela terceira fase da Copa do Brasil, visto que em Belo Horizonte o time mineiro havia vencido por 2 a 1.

E mais: o Brasil só sofreu o gol de empate, nesta quarta-feira, aos 44 minutos do segundo tempo, marcado por Zaracho. Aí você há de perguntar: o que tem o Brasil de Pelotas com a linha editorial do blog de priorizar os clubes de Campinas?

ZIMMERMANN

Tem pra reafirmar que o principal responsável pela campanha do Brasil de Pelotas na competição é o seu treinador Rogério Zimmermann.

Ou você acha que um time formado por Marcelo Pitol; Luís Gustavo, João Marcus, Rafael Duma e Márcio Henrique; Amaral, Guilherme Nunes e Patrick; Mário Jonathan, Da Silva e Roni teoricamente teria condições de se ombrear ao Atlético Mineiro?

Aí você confere a escalação e se for pontepretano vai reconhecer apenas o centroavante Da Silva, sem deixar saudade na curta passagem por Campinas.

Para o bugrino, ali só tem ‘estranho no ninho’.

INDICAÇÃO À PONTE PRETA

Quando do desligamento do treinador Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, ‘meti a colher’ na indicação de um substituto para o cargo, cujos métodos de trabalho têm a feição dela: Rogério Zimmermann. Há quem avalia treinador apenas por resultados, mas é preciso identificar como os resultados são extraídos.

Com o material humano do ‘Xavante’, só um desmiolado encararia adversários com mais potencial de ‘peito aberto’. E Zimmermann, conhecedor do grupo à sua disposição, montou esquema para o seu time jogar atrás da linha da bola, mas de posse dela tentar se organizar com jogadas de velocidade.

Ficar atrás por ficar é questão subjetiva. Quem se dispõe a marcar precisa ter precisão para o desarme.

Aí Zimmermann aprendeu na escola gaúcha que os seus jogadores precisam ser treinados para antecipação nas jogadas, como fazia o também treinador Roger Machado na última passagem pelo Grêmio portoalegrense.

QUE MAIS?

Para se construir vantagem no placar, sem que o time mostre capacidade de trabalhar a bola de trás, Zimmerman ensaiou a tal de bola parada, com algum atacante dando uma ‘casquinha’, ajeitando-a para o complemento de companheiro.

Foi assim que o Brasil de Pelotas abriu o placar neste empate através do atacante Márcio Jonathan. E isso já havia ocorrido com o gol de cabeça do zagueiro João Marcus na derrota para o Galo no Mineirão, após cobrança de escanteio.

Futebol é assim. Treinador tem que ajustar a sua equipe da melhor maneira possível, visando colher resultados. Só cobrar reforços é comportamento simplista.

Confira também: