Mais uma atuação convincente do Guarani resulta em goleada
Outra vez o Guarani convenceu e goleou, subindo na tabela da SÉRIE B.
Só Lucão do Break ainda destoa do elenco do Bugre
Antes das devidas citações elogiosas da goleada do Guarani sobre o Brusque por 4 a 1, na manha/tarde deste domingo em Campinas, observação ao treinador bugrino Daniel Paulista: pode colocar o centroavante Lucão pra treinar na véspera de jogo e, mesmo neste domingo, deixá-lo treinando por cerca de meia hora.
O ‘atleta’ – sim, entre aspas – contrasta com o restante compromissado do grupo que encara com seriedade esta Série B do Campeonato Brasileiro. Lucão, nos pouco mais de 25 minutos em campo, andou literalmente, como quem não queria nada com nada. E isso precisa ser cobrado.
Enquanto o Guarani entrou em campo a mil por hora, o Brusque parecia querer se aquecer com bola rolando. Por isso o zagueiro Ianson cometeu pênalti sobre Régis logo aos três minutos, convertido em seguida pelo mesmo atleta.
‘PAU A PAU’
Mesmo em desvantagem, nada recomendava que o time catarinense tivesse bola pra encarar o Guarani ‘pau a pau’.
Com aquela recomposição lenta, quis se equivaler em campo, também buscando o ataque, e aí penou com toques rápidos e envolventes do mandante na construção das jogadas.
Reflexo do futebol envolvente dos bugrinos foi vantagem ampliada aos 18 minutos, em combinação de jogada do atacante Bruno Sávio, que serviu o lateral Diogo Matheus na cara do gol, para chute rente ao poste esquerdo: 2 a 0.
ÍNDIO
É até esperado que alguns farão críticas indevidas à entrada do volante Índio, que substituiu o zagueiro Carlão, machucado, aos 22 minutos, provavelmente dando conotação de redução de intensidade do time bugrino depois disso.
Índio não teve atuação comprometedora. Até errou pouco pra quem costuma presentear demais aos adversários. Jogou dentro de seu estilo lento, apenas isso.
E sejamos justos. Até os 26 minutos o Guarani não havia mudado de postura ofensiva, tanto que a construção de seu terceiro gol foi reflexo disso, quando Régis tabelou com Júlio César e finalizou com sucesso.
RESPIRAR
Sim, com placar elástico, boleiro de qualquer clube nesta situação aproveita para respirar.
Foi aí que o Brusque passou a ter mais posse de bola e rondar a meta bugrina, tanto que aos 34 minutos Thiago Alagoano exigiu defesa do goleiro Gabriel Mesquita, e logo em seguida o atacante Edu acertou chute certeiro, de fora da área, e marcou para os catarinenses.
BRUNO SÁVIO
Se é que o Brusque imaginou empreender reação após o intervalo, sofreu um balde de água fria logo aos dois minutos, quando Bruno Sávio chutou de primeira para marcar o quarto gol bugrino.
Depois disso o treinador do Brusque, Jerson Testoni começou a sacar ‘peças’ desalinhadas de sua equipe, como o lateral-direito e Toty e Diego Mathias, enquanto o Guarani queria mais, tanto que ao receber passe de Júlio César, Davó acertou chute com a bola chocando-se no poste esquerdo.
Logo em seguida, ambos bugrinos foram substituídos, pois Daniel Paulista quis observar o atacante Alan Victor por mais tempo em campo e motivar Lucão em mais uma oportunidade.
Na mesma ocasião, Régis deu lugar para Andrigo.
JUIZ ERRA
Como a vantagem bugrina teoricamente não seria ameaçada, natural que os seus jogadores fossem se poupar para evitar desgaste maior.
Só que isso permitiu algumas incursões do Brusque, sendo que, em uma delas, no cabeceio de Edu, a toca acertou a trave, enquanto em outra o árbitro matogrossense Rodrigo da Fonseca Silva errou ao anular gol legítimo de Thiago Alagoano, que não estava impedido, pois Bidu dava-lhe condições de jogo.