Mãe de Rubiales está hospitalizada após greve de fome para contestar acusação contra o filho

O ato de Ángeles é uma demonstração de apoio à versão de Rubiales sobre o beijo dado por ele na atacante Jenni Hermoso, durante a celebração do título da Copa do Mundo feminina

A jogadora diz que não houve consentimento, diferentemente do afirmado pelo outro lado

Espanha
FIFA explica motivo de suspensão de Rubiales (Foto: Divulgação)

Campinas, SP, 30 – Ángeles Bejar, mãe do dirigente espanhol Luis Rubiales, está hospitalizada em razão da greve de fome que iniciou na segunda-feira. O ato de Ángeles é uma demonstração de apoio à versão de Rubiales sobre o beijo dado por ele na atacante Jenni Hermoso, durante a celebração do título da Copa do Mundo feminina. A jogadora diz que não houve consentimento, diferentemente do afirmado pelo outro lado.

Rubiales é presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e se negou a renunciar em meio à polêmica, mas foi afastado do cargo pela Fifa enquanto uma investigação é conduzida. Na última segunda-feira, Angeles entrou em greve de fome e decidiu se trancar dentro de uma igreja na cidade de Motril, na região de Andaluzia, como protesto contra o que considera uma campanha para difamar o filho.

A situação fez a mãe do dirigente ser hospitalizada, conforme informado pelo padre da paróquia. “Foi agora, por causa do calor e tudo mais. Seus pés estavam inchados e ela estava cansada. Também estava nervosa”, afirmou o pároco em contato com a imprensa na porta do local nesta quarta-feira.

Rubiales está suspenso por 90 dias após forte pressão pública desde que as imagens do beijo correram o mundo. Existia a expectativa de renúncia na sexta-feira passada, durante assembleia extraordinária da RFEF, mas o encontro foi usado pelo dirigente para se defender e dizer que não iria entregar o cargo. Segundo ele, o beijo foi consentido.

Depois disso, Hermoso publicou uma nota, por meio do sindicato FutPro, para rebater e dizer que o beijo não foi consentido. O mesmo comunicado é assinado pelas companheiras de seleção da atacante, que afirmam que não irão mais defender a Espanha enquanto “os atuais dirigentes continuarem no comando”.

Confira também: