LUTO: Vítima de covid-19, morre Marcos Rocha, reserva de Weverton na Copinha-2005

O ex-goleiro Marcos Rocha, 37 anos, vítima da covid-19, atuou na comissão técnica de clubes no Acre

O ex-goleiro Marcos Rocha, 37 anos, vítima da covid-19, atuou na comissão técnica de clubes no Acre

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Por MANOEL FAÇANHA

Rio Branco, AC, 9 (AFI) – O futebol acreano voltou a ficar de luto. Morreu nas primeiras horas da tarde desta terça-feira (9), no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into-AC), em Rio Branco-AC, o ex-goleiro Marcos Rocha, 37 anos, vítima da covid-19.

Marcão, assim como era conhecido no meio esportivo acreano, foi reserva do goleiro Weverton Pereira, hoje melhor goleiro do Brasil, durante à disputa da 36ª Copa São Paulo de Futebol Júnior-2005, quando o time acreano perdeu na estreia para o campeão Corinthians por 1 a 0.

Marcos Rocha (primeiro à esquerda), Careca e Weverton em 2004

Marcos Rocha (primeiro à esquerda), Careca e Weverton em 2004

Isso, precisamente, no dia 5 de janeiro daquele ano, em jogo ocorrido no estádio da Fonte Luminosa, na cidade paulista de Araraquara. Wilson, aos 40 minutos da primeira etapa, fez o gol da Vitória do Corinthians. (Fotos: Manoel Façanha)

ESTREIA DE WEVERTON
Com uma atuação segura, o paredão palmeirense Weverton realizava naquele dia sua primeira partida em competições nacionais. O então técnico do Corinthians, Adailton Ladeira, que mora em Campinas, fez elogios não somente atuação do goleiro Weverton, mas também à todo o elenco juventino.

Fechada a Copinha, o goleiro Weverton surgiu na lista de atletas convidados para um período de testes no Parque São Jorge.

COMISSÃO TÉCNICA
Por outro lado, o goleiro Marcos Rocha seguiu carreira longe do companheiro de equipe Weverton Pereira.

Marcos Rocha era pastor evangélico

Marcos Rocha era pastor evangélico

No entanto, um problema na coluna, ocorrido início da vida profissional, fez o atleta deixar a baliza e passar a fazer parte da comissão técnica de vários clubes acreanos na condição de treinador de goleiros.

Marcos Rocha, além de defender as cores do Juventus, passou ainda pelas equipes do Rio Branco e Adesg. Nos últimos anos ele vinha atuando como pastor de uma igreja evangélica.

FAMÍLIA NA FÉ
Mas para quem fica, a realidade sempre é difícil, principalmente, para a família que dependia dele para a sobrevivência. Poucas horas após sua morte, a esposa, Eva Costa comentou nas redes sociais:

“Não é porque era meu esposo, mas era uma pessoa de ouro. Por isso, Deus teve pressa de levá-lo para perto dele”.