Luto: Morre José Astolphi, o 'pai' da arbitragem brasileira
Ele fundou a Associação dos Árbitros – Apafesp – no final dos anos 60 - e também o Sindicato dos Árbitros – Safesp – em 1981.
Astolphi se notabilizou desde os tempos em que foi presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF)
São Paulo, SP, 1 (AFI) – A arbitragem brasileira está de luto. Nesta terça-feira morreu, aos 92 anos (10/04/1930), José Astolphi, que foi um dos maiores incentivadores da arbitragem no país. Ele lutava contra um câncer, esteve internado desde setembro passado, sendo que os últimos 50 dias numa UTI – Unidade de Terapia Intensiva, num hospital de São Paulo, onde morava.
Astolphi se notabilizou desde os tempos em que foi presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF) na gestão do empresário José Ermírio de Moraes. Ele fundou a Associação dos Árbitros – Apafesp – no final dos anos 60 e também o Sindicato dos Árbitros – Safesp – em 1981. Ele foi presidente da entidade por três mandatos.
VIDA ESPORTIVA
Ex-jogador do futebol, Astolphi encerrou a carreira de forma prematura por causa de uma grave lesão no joelho. A partir daí resolveu ‘segurar o apito’ e não o largou mais. Como árbitro gostava de apitar jogos de futebol e também partidas de basquete, até que no final dos anos 1950 (1958) ele estreou na Liga Araçatubense de Futebol.
Como árbitro da Federação Paulista atuou entre 1960 e 1968, passando depois três anos – de 1969 até 1971 – atuou pela Federação Mineira de Futebol.
A partir daí passou a atuar no comando da arbitragem paulista, com muita seriedade e liderança. Ao longo da vida ele angariou o respeito e o carinho de todos os árbitros ou esportistas que o conhecerem como dirigente, desportista e homem.