Luto! Ex-técnico do Chile, marcado por episódio com o Brasil em 1989, morre aos 81 anos

Ele vinha sofrendo com Alzheimer e na última semana foi abatido por um problema respiratório

Categorias: Luto!

Por: Agência Futebol Interior, 21/03/2024

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Entre 1987 e 1989, foi técnico da seleção do Chile, sendo vice-campeão da Copa América em 1987

Campinas, SP, 21 (AFI) – O Chile perdeu um nome muito importante em sua história no futebol. Ex-jogador e ex-técnico da seleção chilena Orlando Aravena morreu aos 81 anos. Ele vinha sofrendo com Alzheimer e na última semana foi abatido por um problema respiratório, sendo internado em Santiago.

CARREIRA

Como jogador, Aravena começou no Magallanes e teve longas passagens por La Serena e Colo-Colo, alé mde atuar no Palestino e, por último, Ñublense, todos do Chile. Além disso, fez seis jogos pela seleção nacional.

Como treinador, iniciou no sub-20 da seleção chilena e comandou vários clubes do país, como Colo-Colo, Audax Italiano, Universidad Católica, Unión Española, Palestino, entre outros.

Entre 1987 e 1989, foi técnico da seleção do Chile, sendo vice-campeão da Copa América em 1987 na Argentina, que terminou com título do Uruguai. Na primeira fase, goleou o Brasil por 4 a 0.

POLÊMICA EM 1989 NO MARACANÃ

Sua carreira, porém, ficou marcada por um episódio de 1989, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990, que ficou conhecido pelos chilenos como “Maracanazo”.

Chile e Brasil disputavam uma vaga para a Copa do Mundo e no jogo no Maracanã um rojão foi lançado no gramado. O artefato caiu próximo do goleiro Rojas, que fingiu ter sido atingido, e foi ao chão aos 23 minutos do segundo tempo, quando o Brasil vencia o jogo por 1 a 0. Carregado pelos companheiros, o camisa 1 deixou o campo. A farsa fazia parte de um plano para cancelar o confronto sob alegação de falta de segurança no estádio carioca.

Rojas havia subido ao gramado com uma gilete na luva e cortou o próprio rosto no momento do incidente. O sinalizador foi lançado das arquibancadas pela torcedora Rosenery Mello, que após o episódio, ficou conhecida como “A fogueteira do Maracanã”.

Brasil e Chile dividiam a liderança do Grupo 3 do torneio eliminatório. A Federação Chilena de Futebol pediu que a sua seleção foi declarada vencedora. Caso a solicitação não fosse atendida, o pedido era pela interdição do estádio e a realização de uma nova partida em campo neutro.

A CBF, no entanto, conseguiu provar a farsa com uma sequência de imagens comprovando que o sinalizador tinha caído a mais de 1,5 metro de distância do goleiro. Por conta disso, a Fifa puniu o Chile e o deixou fora tanto das Eliminatórias, quanto da edição seguinte a Copa do Mundo (Estados Unidos, em 94).

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