Luís Enrique diz 'não ter perfil' para treinar o Brasil e sonha com o futebol inglês

Técnico Luís Enrique acredita que não é o nome ideal para treinar a equipe pentacampeã

Luís Enrique está sem emprego desde que deixou a seleção espanhola após a Copa do Mundo do Catar

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Campinas, SP, 29 – Especulado no início deste ano como um dos possíveis técnicos para substituir Tite na seleção brasileira, o técnico Luis Enrique acredita que não é o nome ideal para treinar a equipe pentacampeã. Ele está sem emprego desde que deixou a seleção espanhola após a Copa do Mundo do Catar e busca se recolocar no mercado. Em entrevista à Rádio SER Gijón, avaliou que não se encaixa no “perfil” desejado pelo Brasil e afirmou não ter sido procurado pela CBF.

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Luís Enrique não quer a seleção (Foto: Divulgação)

FALA, LUÍS HENRIQUE

“Há várias seleções que estão à procura de um treinador. Não creio que eu seja o perfil de técnico para uma seleção com a brasileira. Entra outro perfil de treinador para uma seleção como esta, que eu acredito que não seja o meu. Ninguém do Brasil entrou em contato comigo”, comentou o técnico espanhol de 52 anos.

QUER UM INGLÊS

Durante a entrevista, Luis Enrique revelou que recebeu apenas uma “proposta de seleção nacional”, nenhuma de clubes. Um dos objetivos dele é trabalhar em uma equipe do Campeonato Inglês, embora entenda que é pouco provável que isso aconteça ainda este ano, para o início da próxima temporada.

“Quero trabalhar lá (na Inglaterra), mas não me vejo no Campeonato Inglês em junho. Eu não iria para qualquer equipe, mas para uma em que eu possa fazer coisas importantes, o que reduz muito os números. Eu não me iludo, porque há muitos candidatos, mas tenho sorte porque minha pessoal me preenche. Se isto se estender e as ofertas não chegarem? Pois é o que há, iria para uma equipe com possibilidades. Isso não significa que não trabalharia na Espanha”, disse.

FORA DO PAÍS

Fora de seu país natal, onde treinou Barcelona e Celta de Vigo, além da seleção nacional, teve apenas uma experiência, na Roma, time que comandou na temporada 2011/2012. Assumiu o comando da Espanha em 2018 para o ciclo da Copa do Catar e chegou a deixar o comando depois que sua filha Xana morreu, aos 9 anos. Voltou meses depois e treinou a equipe até a eliminação para a sensação Marrocos nas oitavas de final da Copa do Mundo.

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