Luís Castro não se ilude com Libertadores e quer até cinco reforços no Botafogo
Apesar de elogiar o atual elenco, o técnico diz que precisa começar a próxima temporada com até cinco reforços de qualidade e descarta falar em vaga na Libertadores de 2023
Convidado do Seleção SporTV desta sexta-feira, Luís Castro mostrou bastante sinceridade ao fazer uma breve análise de sua primeira temporada no futebol brasileiro
Rio de Janeiro, RJ, 14 – Quatro vitórias nos últimos cinco jogos e apenas dois pontos atrás do oitavo colocado, o América-MG. A boa fase do Botafogo não ilude o técnico português Luís Castro. Apesar de elogiar o atual elenco, o técnico diz que precisa começar a próxima temporada com até cinco reforços de qualidade e descarta falar em vaga na Libertadores de 2023.
Convidado do Seleção SporTV desta sexta-feira, Luís Castro mostrou bastante sinceridade ao fazer uma breve análise de sua primeira temporada no futebol brasileiro. Depois de início ruim, a reformulação do elenco fez o Botafogo se reerguer, mas o comandante já imagina brigando por coisas melhores no próximo ano, e faz pressão na diretoria.
Ele quer menos jogadores e mais qualidade no grupo, diferentemente de agora, após utilização de 44 peças distintas. “A equipe só pode ser mais competitiva se entrarem jogadores de qualidade. Não sou adepto da quantidade, mas da qualidade. Um elenco à medida e de grande qualidade”, afirmou, antes de dizer quantos reforços espera receber.
“É um dos elencos mais competentes que tive em termos comportamentais, muito comprometidos com o que está pré definido. Gostaria que na nova temporada viessem quatro ou cinco jogadores de qualidade, que aumentem o nível da equipe”, disse, tentando a todo custo não desmerecer o atual time.
“Gosto muito do elenco que tenho, sou um admirador. É muito honesto no trabalho do dia a dia, com um grau de profissionalismo enorme. Tudo que é proposto eles respondem, tentam cumprir ao máximo o plano de jogo, são unidos, uma verdadeira família.”
Apesar dos elogios, Luís Castro não quis iludir o torcedor com possibilidade com a possibilidade de ida à fase prévia da Libertadores. O técnico evita falar do G-8 antes de encarar o vice-líder Internacional. “Para mim é uma demagogia falar que somos candidatos à Libertadores e vermos dez equipes melhores”, enfatizou. “É o mesmo que falar em ser campeão e ter cinco melhores. Algo que não gosto e temos consciência disso.”
