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ARIOVALDO IZAC

Lesões atrapalham estratégia e Ponte Preta perde do Botafogo

As lesões e as atuações ruins de alguns jogadores atrapalharam toda a estratégia da Ponte Preta e a vitória do Botafogo foi incontestável

Perda de jogadores por lesões ainda no primeiro tempo e atuação apagadíssima do meia Elvis acabaram pensando para a Ponte Preta

Série B - Brasileiro - 2024
Botafogo foi melhor do que a Ponte Preta. Foto: João Menezes - Agencia Botafogo

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Campinas, SP, 19 (AFI) – Vitória incontestável do Botafogo sobre a Ponte Preta por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, em Ribeirão Preto, com gols marcados no segundo tempo.

Perda de jogadores por lesões ainda no primeiro tempo. Atuação apagadíssima do meia Elvis. Pior ainda a performance do atacante Matheus Régis, que o substituiu, além de limitações de jogadores como o lateral-direito Igor Inocêncio e Guilherme Beléa, que entrou no segundo tempo, resultaram em atuação aquém do esperado da equipe pontepretana.

GABRIEL RISSO

No início do primeiro tempo, a Ponte Preta tomou mais iniciativa, principalmente usando avanços do lateral-esquerdo Gabriel Risso.

Todavia, a obrigatoriedade de seu treinador Nelsinho Baptista fazer duas forçadas substituições, ainda durante o primeiro tempo, permitiu que o Botafogo equilibrasse a partida, usando velocidade na projeção ao ataque, sem que isso implicasse em oportunidades de gols criadas naquele período.

O atacante Renato cedeu o lugar para Iago Dias, que não manteve o mesmo rendimento, enquanto o volante Dudu Vieira substituiu Émerson Santos, que levou a pior num choque de cabeça contra um adversário.

A rigor, antes do intervalo, a Ponte Preta ameaçou em apenas duas jogadas.

Primeiro, em tentativa individual do centroavante Jeh que, ao levar vantagem sobre o zagueiro Lucas Dias, finalizou para fora.

Depois, quando Renato arriscou chute de fora da área e exigiu defesa do goleiro João Carlos.

ESTRATÉGIAS DOS TREINADORES

As intenções dos treinadores Nelsinho Baptista e Paulo Gomes, de Ponte Preta e Botafogo, respectivamente, foram as melhores possíveis para o início do segundo tempo.

Além da falta de mobilidade, o meia Élvis errava a maioria das jogadas. Logo, teoricamente foi bem pensada a entrada de Matheus Régis no lugar dele, com a finalidade de a Ponte Preta pressionar o adversário na saída de bola e criar chances.

Fora do imaginário foi a lesão de Gabriel Risso, substituído por Zé Mário, que não repetiu as mesmas incursões.

Já o atento Paulo Gomes teve percepção que, para segurar os avanços de Risso, o recomendável seria trocar de lado o veloz Emerson Negueba, como fórmula de brecar jogadas protagonizadas pela Ponte pelo lado esquerdo.

Gomes não contava que Negueba mostrasse desgaste físico e aí teve que trocá-lo por Toró, que deu velocidade pelo setor e posteriormente fez revezamento de lado com Douglas Baggio.

Pesou favoravelmente ao Botafogo ter chegado ao gol aos nove minutos do segundo tempo, quando em rápida troca de passes no ataque, Gustavo Buchecha serviu Alex Sandro, que na finalização exigiu rebote do goleiro pontepretano Pedro Rocha.

Como o volante Matheus Barbosa acompanhava a jogada, mandou a bola para as redes.

RETRAIR

Foi o bastante para que o Botafogo retraísse, com opção de usar velocidade nos contra-ataques.

A Ponte Preta, embora com mais posse de bola, só criou uma chance real para empatar quando Jeh serviu Matheus Régis em boas condições, mas o chute não teve direção do gol.

Já o Botafogo criou três chances para ampliar a vantagem e aproveitou uma delas, quando Toró fez jogada pessoal e, após rebote do goleiro Pedro Rocha, serviu o lateral-esquerdo Patrick Brey, em perfeita finalização, aos 45 minutos.

Antes disso, duas jogadas consecutivas de perigo da equipe mandante: primeiro quando Matheus Barbosa arrancou com a bola, foi se livrando de marcadores, até que, após o chute, Pedro Rocha praticou a defesa.

Aí, na cobrança de escanteio, Matheus Costa, do Botafogo, acertou o travessão da meta pontepretana, em cabeceio.

JEH ADVERTIDO

Mais uma vez o centroavante Jeh precisa ser advertido por entrada violenta e desnecessária no campo ofensivo sobre um adversário, resultando em mais um cartão amarelo.

São lances que se repetem no transcorrer de partidas, sem que o atleta tenha preocupação em se corrigir. 

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